🧪 NÃO EXISTE VACINA CONTRA HIV/AIDS

🧪 O Que Existe em Vez da Vacina

Embora não haja uma vacina tradicional, o avanço da ciência disponibilizou ferramentas extremamente eficazes que permitem a prevenção e o controle da infecção. A estratégia atual se baseia na Prevenção Combinada, que utiliza vários métodos simultaneamente:

1. Profilaxias (Medicamentos)

Existem medicamentos altamente eficazes que são usados para proteger pessoas que ainda não têm o vírus:

• PrEP (Profilaxia Pré-Exposição): Consiste na tomada diária ou sob demanda de um medicamento antirretroviral por pessoas que não têm o HIV, mas que estão em situação de risco elevado de exposição ao vírus. A PrEP, quando usada corretamente, é quase 100% eficaz na prevenção da infecção.
• PEP (Profilaxia Pós-Exposição): É um tratamento de urgência, iniciado em até 72 horas após uma possível exposição ao HIV (sexual, acidental ou ocupacional), com o objetivo de evitar a infecção. O tratamento dura 28 dias.

2. Tratamento como Prevenção (TasP)

Este conceito é fundamental e é a razão pela qual o tratamento do HIV é uma ferramenta de prevenção:

• Indetectável = Intransmissível (I=I): Pessoas vivendo com HIV que fazem o tratamento antirretroviral corretamente e atingem uma carga viral indetectável no sangue por pelo menos seis meses não transmitem o vírus por via sexual. Este fato é cientificamente comprovado e é um pilar no combate ao estigma.

3. Métodos de Barreira

• Camisinhas: O uso consistente e correto de preservativos (masculinos e femininos) continua sendo o método de barreira mais eficaz contra o HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

🔬 Pesquisa e o Desafio da Vacina

O desenvolvimento de uma vacina contra o HIV é um dos maiores desafios da ciência moderna. O principal motivo é a alta variabilidade genética do HIV.

O vírus sofre mutações rapidamente e possui diversos subtipos, o que torna difícil para o sistema imunológico produzir uma resposta duradoura e ampla o suficiente para neutralizar todas as formas do vírus.

A pesquisa continua em andamento, com vários estudos em fase de testes clínicos, mas ainda sem previsão para a disponibilização de uma vacina eficaz.

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