Apple assume liderança no mercado global de celulares pela primeira vez após mais de uma década

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Dados divulgados nas últimas 24 horas (principalmente pela consultoria Counterpoint Research e repercutidos em 26/11/2025) indicam que a Apple deve fechar 2025 como a líder global em volume anual de remessas de smartphones, ultrapassando a Samsung.

Aqui está o contexto para entender o tamanho desse feito:

1. O Marco Histórico

  • Fim de uma Era: A Samsung manteve a coroa de maior fabricante do mundo em volume ininterruptamente desde 2011.
  • O Inédito: A Apple já havia liderado trimestres isolados (geralmente o Q4, época de lançamento de iPhones), mas liderar o ano calendário completo é algo inédito na última década.

2. Os Números (Projeções para o Fechamento de 2025)

As estimativas mais recentes apontam para o seguinte cenário de Market Share (fatia de mercado) global:

  • Apple: Deve atingir cerca de 19,4% do mercado.
  • Samsung: Deve ficar com aproximadamente 18,7%.

3. O Que Explica a Virada?

Não foi apenas um fator isolado, mas uma combinação de estratégias da Apple e desafios da Samsung:

  • O Sucesso do iPhone 17: A linha lançada em setembro de 2025 teve uma recepção muito forte, impulsionada por novos recursos de IA (Apple Intelligence) que finalmente amadureceram e convenceram usuários a trocar de aparelho (o chamado “superciclo de atualização”).
  • Premiumização do Mercado: O consumidor global está comprando menos celulares baratos e preferindo investir em aparelhos mais caros que duram mais. Isso joga a favor da Apple, que só vende premium, e contra a Samsung, que depende muito do volume das linhas de entrada (Galaxy A).
  • Crescimento em Mercados Emergentes: A Apple conseguiu crescer em territórios onde antes era “cara demais”, como Índia e partes do Sudeste Asiático, roubando espaço que antes era dominado por Androids intermediários.

Em resumo: Enquanto a Samsung foca em vender muitos modelos para manter volume, a Apple conseguiu fazer com que seu modelo de alto valor se tornasse também o produto de massa dominante em 2025.

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