Brasil
Bolsonaro recebe alta após 12 dias de internação
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta na manhã desta sexta-feira (17), depois de 12 dias internado com um quadro de erisipela na perna esquerda e obstrução intestinal.
Ex-presidente disse que terá rotina normal em uma semana.
Ele anunciou sua alta numa publicação no X (antigo Twitter) ao lado dos médicos Antônio Macedo e Leandro Echenique, que o atenderam no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.
Ele informou que vai retornar a Brasília, onde vive com a família.
Alta já estava prevista para hoje.
Boletim médico divulgado na quarta-feira (15) informou que ele apresentava ótima evolução clínica, com melhora progressiva do quadro infeccioso.
Agenda de maio foi cancelada e Bolsonaro não vai mais participar de agendas com pré-candidatos neste mês.
Os compromissos começariam na semana passada, quando ele desembarcaria em Belém para eventos com o delegado Éder Mauro (PL-PA), deputado
federal e pré-candidato a prefeito.
Também havia previsão de que ele participasse de ato no último sábado (11) para lançar o nome de Bruno Engler (PL) na corrida à prefeitura de Belo Horizonte.
Em vídeo nas redes sociais, Engler disse que uma nova data para o evento vai ser definida.
Desde 2019, Bolsonaro passou por ao menos 11 internações, 9 delas relacionadas ao ataque que sofreu em 2018.
A última delas havia sido em fevereiro deste ano, quando ele ficou internado por algumas horas para a realização de exames.
Médicos avaliaram que ele não precisaria passar por nova cirurgia no abdômen.
Desta vez, o ex-presidente se sentiu mal em Manaus, onde cumpria agenda, e foi internado.
Ele chegou à capital amazonense no dia 3 para participar de um evento de campanha para a pré-candidatura do deputado federal Alberto Neto à prefeitura.
Bolsonaro já embarcou para o compromisso sentindo desconforto, mas só procurou atendimento no dia seguinte — ele chegou a ter alta no dia 4, mas precisou retornar à unidade hospitalar no domingo (5).
Bolsonaro chegou a São Paulo na noite da segunda-feira da semana passada (6).
A transferência para a capital paulista foi feita após exames diagnosticarem uma nova obstrução intestinal no ex-presidente durante a madrugada, segundo o assessor e advogado Fabio Wajngarten.