Câncer em pets: O que saber sobre a doença em cães e gatos

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O câncer é uma das principais causas de morte em animais de estimação, especialmente naqueles com mais de dez anos de idade. Assim como em humanos, a doença em cães e gatos é um crescimento descontrolado de células, formando tumores que podem ser benignos ou malignos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir a qualidade de vida do seu animal.


Sinais de alerta: O que observar

Animais não conseguem expressar com palavras o que sentem, então é crucial que os tutores estejam atentos a qualquer mudança em seu comportamento ou aparência. Alguns dos sinais mais comuns de que algo pode estar errado incluem:

  • Nódulos ou inchaços estranhos: Procure por caroços ou inchaços em qualquer parte do corpo, incluindo no pescoço, nas mamas, na barriga e nas articulações. Nódulos que crescem rapidamente, mudam de forma ou são firmes podem ser preocupantes.
  • Perda de peso inexplicável: O emagrecimento repentino, mesmo que o animal esteja se alimentando normalmente, é um forte sinal de alerta.
  • Apatia e falta de energia: Se o seu pet está mais cansado do que o normal, com pouca vontade de brincar ou se exercitar, isso pode ser um sintoma.
  • Dificuldade para respirar, urinar ou defecar: Mudanças nos hábitos fisiológicos ou sinais de dor ao fazer as necessidades.
  • Feridas que não cicatrizam: Qualquer lesão na pele que demore a sarar ou que pareça incomum.
  • Dificuldade para comer: Falta de apetite, dificuldade para mastigar ou engolir alimentos.

Fatores de risco e tipos de câncer mais comuns

A genética e a idade são os principais fatores de risco para o câncer em pets. Raças de cães como Golden Retrievers, Boxers e Pastores Alemães, por exemplo, têm maior predisposição a certos tipos de câncer. A exposição excessiva ao sol também pode levar a tumores de pele.

Entre os tipos de câncer mais comuns em cães e gatos, destacam-se:

  • Tumores de mama: Mais frequentes em fêmeas não castradas. A castração precoce é a forma mais eficaz de prevenção.
  • Linfoma: Afeta o sistema linfático e pode se manifestar com inchaço nos gânglios, perda de apetite e letargia.
  • Osteossarcoma: Câncer ósseo que causa dor e inchaço nas pernas e articulações.
  • Tumores de pele: Incluem o mastocitoma, um dos tipos mais comuns, que aparece como um nódulo na pele.

Diagnóstico e tratamento: a importância da veterinária

Ao notar qualquer sinal suspeito, a primeira e mais importante atitude é levar o animal a um médico veterinário. O diagnóstico pode ser feito através de exames de sangue, radiografias, ultrassonografias e, principalmente, a biópsia do tumor, que confirma o tipo de câncer.

O tratamento varia de acordo com o tipo, estágio da doença e a saúde geral do animal. As opções incluem cirurgia para remover o tumor, quimioterapia, radioterapia e, em alguns casos, terapias combinadas. O objetivo é sempre prolongar a vida do pet com a melhor qualidade possível.

A conscientização e a observação atenta por parte dos tutores são as melhores armas para combater o câncer em animais de estimação. Levar o seu pet para check-ups regulares é a forma mais segura de monitorar sua saúde e agir rapidamente, caso algo inesperado aconteça.

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