Cia. Mungunzá reestreia peça com moradores da Cracolândia e faz oficina de produção em SP

A paulistana Cia. Mungunzá vai reestrear no sábado, 23, Cena Ouro – Epide(r)mia , espetáculo que reúne artistas da companhia com um grupo formado por sete não atores, moradores da região central conhecida popularmente como Cracolândia.

A montagem, dirigida a seis mãos por Georgette Fadel , Cris Rocha e Tânia Granussi, busca explorar a visão do público acerca da região em conflito com as impressões de quem vive no espaço.

Cena Ouro – Epide(r)mia vai cumprir curta temporada até o dia 08 de abril no Teatro de Contêiner Mungunzá, na Santa Ifigênia, região central e parte do complexo regional que compõe a Cracolândia. Após a temporada em São Paulo, o grupo se prepara para seguir para Avignon, na França, onde participa do Festival C’est Pas Du Luxe, em setembro.

Antes, contudo, o grupo vai promover uma série de encontros com profissionais do teatro paulistano no projeto Produção Cultural Contemporânea, onde um grupo de produtores vai discutir, como o nome sugere, os meandros da produção contemporânea. O ciclo de conversas tem início amanhã, 21, com a participação de Rafael Ferro, responsável pelas realizações da Companhia Os Crespos, encabeçada por Lucélia Sérgio e Sidney Santiago Kuanza.

Os encontros acontecerão sempre às quintas-feiras entre às 14h e às 17h e são gratuitos com ingressos reservados no site da ticketeria Sympla. A lista de convidados conta ainda com Valdir Rivaben (28 de março), coordenador geral da Oficina Cultural Oswald de Andrade, Gabi Gonçalves (04 de abril), fundadora da produtora Corpo Rastreado.

Rômulo Avelar, autor dos livros O Avesso da Cena: Notas Sobre Produção e Gestão Cultural e Do Grupo Galpão ao Galpão Cine Horto: Uma Experiência de Gestão Cultural , encerra o ciclo de palestras com dois encontros nos dias 11 e 12 de abril a partir das 13h30.