Estreia de O Diabo Veste Prada em Londres inspira corrida de produtores por direitos

A estreia do musical O Diabo Veste Prada em Londres no último sábado, 06, inspirou uma corrida de um grupo de produtores em busca de negociar os direitos da obra para montagem no Brasil. Tendo como base o filme homônimo de 2006 estrelado por Anne Hathaway , Emily Blunt , Stanley Tucci e Meryl Streep , o musical conta com canções inéditas compostas por Elton John .

Estrelado por Vanessa Williams, a adaptação está em temporada de pré-estreia no Teatro Royal Plymouth, onde permanece em cartaz até o mês de agosto antes de chegar ao West End, complexo de teatros londrinos, em outubro.

A corrida em busca dos direitos começou na última semana antes mesmo da estreia da montagem. Pelo menos quatro produtores formaram um grupo e foram em busca dos detentores dos direitos para tentar uma negociação e garantir a montagem no Brasil. De acordo com um dos negociadores, que preferiu não se identificar, já há um patrocinador interessado na empreitada e gostaria que o musical compusesse a temporada de estreias de 2026.

As negociações, contudo, não foram para frente porque, ainda de acordo com o produtor, os direitos ainda não têm previsão de disponibilidade para montagens fora da Inglaterra. Isso porque o espetáculo ainda está sendo testado em pré-estreias, o que significa que pode haver mudanças significativas até sua estreia oficial em outubro.

Outro ponto importante que barrou as negociações foi a espera por uma avaliação do público e da crítica durante a temporada. A depender da resposta das plateias, que podem lotar ou não as sessões, o valor de negociação pode mudar. Há ainda a expectativa de que a montagem, após a temporada de estreia no West End, chegue à Broadway , em Nova York, o que também interfere no valor de negociação.

O musical O Diabo Veste Prada começou a ser desenhado em 2017 e chegou aos palcos dos Estados Unidos em 2019. A montagem realizou algumas apresentações na cidade de Chicago, mas as críticas negativas fizeram com que a obra voltasse para o estágio embrionário.