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Campeonato Brasileiro Série A

Fernando Diniz analisa defesa do Fluminense: ‘Muita coisa errada’

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Treinador concedeu entrevista coletiva após empate do Tricolor diante do Bragantino, na estreia pelo Brasileirão

Fernando Diniz concedeu entrevista coletiva após o empate do Fluminense diante do Red Bull Bragantino, neste sábado (13), no Maracanã.

O Tricolor sofreu dois gols de bola aérea que resultaram no placar de 2 a 2 na estreia pelo Brasileirão, e o técnico respondeu os questionamentos sobre o desempenho da defesa do time, entre outros assuntos.

– A gente jogou bem o primeiro tempo.

Tivemos um aproveitamento, na questão de fazer gols, abaixo do que a gente pode.

Poderia ter ido com 2, 3 gols para o segundo tempo.

O ponto negativo foi voltar e sofrer de bolas aéreas.

Se a gente for procurar uma solução fácil (sobre as bolas aéreas que resultaram em gols do Bragantino), foi jogar sem zagueiro.

No segundo gol, até se justifica não jogar com zagueiro.

Talvez pudesse ser evitado. Mas, na verdade, tem um monte de coisa errada que a gente fez – comentou Fernando Diniz.

– Era um lateral nosso no primeiro gol.

Fizemos uma falta boba, pedi para evitar fazer falta desnecessária.

Mas o gol não teve nada a ver com os zagueiros.

Sasha antecipou no primeiro pau.

Na Libertadores, eles fizeram um gol parecido.

O segundo gol, fizemos uma inversão desnecessária.

Fica dois zagueiros para dois atacantes.

Se a gente faz o que era para ter sido feito, a jogada nem teria existido.

Para evitar gol de cabeça, é evitar bolas paradas e cruzamentos – completou o técnico durante a coletiva.

O Fluminense finalizou 26 vezes na partida contra o Bragantino, com 11 dessas acertando o gol.

A marca é a maior da equipe sobre o comando de Fernando Diniz no Brasileirão nesta segunda passagem.

Sobre o grande volume ofensivo, o treinador afirmou que este é o objetivo em todos os jogos.

– Na realidade, meu pedido é desde sempre, só que contra determinados adversários temos mais dificuldades.

Com características de alguns jogadores temos mais possibilidades de chutar de fora da área.

O time conseguiu jogar muito bem, principalmente no primeiro tempo. Infelizmente voltamos menos concentrado no segundo tempo.

A gente deveria ter marcado melhor, deveria ter tido mais atenção, a gente teria o controle do jogo, saída curta, dentro da área, finalizações… ofensivamente estávamos bem.

O time todo deveria ter marcado melhor – explicou.

Sobre algumas escolhas na escalação e substituições durante o jogo com o objetivo de deixar o Fluminense mais ofensivo, Diniz disse enxergar o time como um todo.

Ele citou o motivo de optar por Martinelli na zaga e relembrou as vezes em que André fez essa função, como em parte do jogo deste sábado (13).

– É tudo junto.

É uma escolha para o time ter mais chances de ganhar o jogo.

Fizemos isso inúmeras vezes o ano passado, mas puxando mais o André do que o Martinelli, só que o Martinelli é mais alto.

É uma conta que a gente tem que ajustar.

Não enxergo o time como um setor isolado.

O momento que a gente melhor marcou foi quando jogamos com André e Martinelli na zaga e Lima e Ganso de volantes, porque ficamos preocupados com outras coisas – afirmou Fernando Diniz.

Confira outras declarações do técnico do Fluminense na entrevista coletiva após o empate diante do Red Bull Bragantino:

– O Lima desde quando chegou aqui foi uma das melhores contratações que fizemos.

Talvez foi o jogador que mais atuou pelo Fluminense desde o ano passado.

Não em minutagem, mas o fato de entrar nas partidas, seja como titular ou reserva, na imensa maioria das vezes correspondendo.

Tem técnica refinada e serve muito para jogar de 8.

Temos muito ganho quando o Lima entra no time.

Pode ser que perdemos um pouco de marcação, mas ele é muito dinâmica.

Espero que a torcida olhe para ele diferente, ele merece crédito.

– No fundo, o que a gente tenta não é fazer o que aconteceu contra o Grêmio e contra o Inter.

A gente quer ganhar e não levar gol.

Existem desequilíbrios e para o torcedor que gosta de futebol é bom.

A gente teria que repetir o que aconteceu no primeiro tempo no segundo.

Nem acho que cedemos muitas chances, mas os primeiros oito minutos foram determinantes para não sairmos com a vitória.

– O Terans está treinando bem, está se adaptando e com o tempo muito provavelmente vai ter mais minutagem.

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