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Força feminina: Globo Repórter mostra projetos feitos por e para mulheres

Programa destaca relatos inspiradores de mulheres que se ajudam mutuamente

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Práticas como empatia, acolhimento e incentivo têm sido pilares fundamentais no fortalecimento do universo feminino, gerando não apenas renda e trabalho, mas também superação e união. Nesta sexta-feira, dia 1º de março, o programa Globo Repórter traz relatos inspiradores de mulheres que, motivadas e incentivadas umas pelas outras, criaram projetos que reforçam a independência e a liberdade feminina.

As reportagens, conduzidas por Ana Paula Araújo , no Rio de Janeiro; Aline Aguiar , em Belo Horizonte; Dulcineia Novaes , em Curitiba; Zileide Silva , em Brasília e Sandra Annenberg que, além de apresentar, se responsabiliza pelas reportagens em São Paulo.

Sandra Annenberg, apresentadora do programa, destaca a importância de se apoiarem mutuamente: “As mulheres ainda vivem muito à sombra do machismo, da competição feminina e o programa imprime a importância da gente se ajudar. Quando uma trabalha pela outra, todas se levantam. Todas nós podemos ser salvas pelas mãos de outra mulher.”

Uma das histórias é a de Aline Campeiro, medalhista de levantamento de peso, que encontrou no projeto de mentoria financeira para mulheres negras uma forma de entender e controlar melhor suas finanças. Líder do projeto, Patricia Marins ensina como ela devem devem administrar o orçamento e multiplicar o valor do trabalho que fazem.

Já na comunidade Dandara, em Belo Horizonte, mulheres capacitadas pelo projeto liderado pela arquiteta Carina Guedes desde 2014 têm a oportunidade de construir e reformar suas próprias casas, ganhando independência e conhecimento.

A maternidade também é um ponto de partida para muitas mulheres, como Gisela Cury , que, após o nascimento de sua filha prematura, se envolveu em projetos sociais, criando uma marca de bolsas feitas por mulheres de comunidades que trabalham em casa em Taboão da Serra, São Paulo.

Outro destaque é o projeto liderado por Tuca Duarte , em Paraisópolis, São Paulo, que reúne mais de 120 mulheres em rodas de conversa para trocarem experiências e se apoiarem.  “É um movimento que acolhe mulheres, qualifica, capacita, puxa orelha”, brinca Tuca.

O programa também aborda iniciativas como o projeto em Curitiba, que forma técnicas em manutenção de computadores e em empreendedorismo digital e traz o lixo eletrônico para dentro do universo feminino. Quem comanda é Gisele Lassere , de 40 anos, que venceu o machismo e o etarismo para superar as pressões do mercado.

Além do coletivo de mulheres cuidadoras, em Brasília, que promove o autocuidado e a solidariedade entre mulheres que cuidam de familiares. O grupo promove conversas, caminhadas, oficinas, piqueniques e tem até bloco de carnaval. “A gente muda uma sociedade quando a gente olha para a comunidade, ajudando as outras pessoas e não somente os nossos próximos. Puxar quem a gente não conhece também. Sair dessa sociedade da individualidade é contribuir para uma sociedade do cuidado”, diz a fundadora do coletivo Cosette Castro.

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