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BH e Região Metropolitana

HOB oferece atendimento especializado às vítimas de violência sexual

A assistência especializada e acolhedora, com foco no cuidado humanizado, faz do Hospital Metropolitano Odilon Behrens (HOB), de gestão da Prefeitura de Belo Horizonte, uma referência da capital e região metropolitana no atendimento às vítimas de violência sexual A unidade oferece assistência emergencial e ambulatorial, disponibilizando acompanhamento médico e multiprofissional, inclusive com psicólogos e assistentes sociais

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A assistência especializada e acolhedora, com foco no cuidado humanizado, faz do Hospital Metropolitano Odilon Behrens (HOB), de gestão da Prefeitura de Belo Horizonte, uma referência da capital e região metropolitana no atendimento às vítimas de violência sexual. A unidade oferece assistência emergencial e ambulatorial, disponibilizando acompanhamento médico e multiprofissional, inclusive com psicólogos e assistentes sociais.

Em 2023, o serviço atendeu 475 pacientes, sendo 334 crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos. Do total, 72% eram do sexo feminino.

A psicóloga do ambulatório de vítimas de violência sexual do HOB, Marina Herzog, explica que o atendimento médico de emergência e o acompanhamento psicossocial são voltados para a proteção da vítima. “A função do profissional de psicologia no atendimento desses casos é promover uma escuta ativa e respeitosa, para que o sujeito se sinta acolhido nas suas emoções e consiga dar início ao processamento e elaboração psíquica dessa vivência traumática”, afirma.

Marina Herzog destaca, ainda, a importância do atendimento integral a esses pacientes em demandas médicas e psicossociais para ajudá-las a superar o trauma. “É necessário realizar os devidos encaminhamentos e orientações sobre os recursos disponíveis na rede de saúde e socioassistencial, a fim de garantir a proteção e os direitos das pessoas vítimas de violência sexual em todas as faixas etárias. Acolher e ofertar suporte psicológico para esses casos é uma forma de contribuir para o rompimento do ciclo de violência, atuando na preservação da integridade e no desenvolvimento biopsicossocial dos sujeitos vítimas de violência sexual”, explica a psicóloga.

Assistência adequada

Um dos grandes desafios do atendimento às vítimas de violência sexual é evitar a revitimização ou vitimização secundária, que são ações e questionamentos que geram constrangimento e sofrimento às vítimas. Para evitar essas situações, a equipe do ambulatório do HOB trabalha em consonância com a Promotoria da Infância e Juventude e com a Polícia Civil. Para isso, os profissionais participaram de capacitações com os investigadores para garantir, de forma cuidadosa e pormenorizada, todos os atendimentos.

Dessa forma, é possível realizar a coleta dos materiais necessários para a investigação e prosseguir com o caso diretamente no hospital, visando o bem-estar da vítima e assegurando que não seja necessário que ela descreva a situação inúmeras vezes.

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