Marcos Palmeira fala sobre as críticas à Mariana em Renascer: “Tá incomodando igual na época da Adriana”

O ator Marcos Palmeira , de 60 anos, que interpreta o protagonista José Inocêncio no remake de Renascer falou sobre a complexidade de Mariana (Theresa Fonseca) na história adaptada por Bruno Luperi. Em entrevista ao gshow , o ator analisou a personalidade dúbia da personagem e recordou a primeira versão do papel vivida por Adriana Esteves na década de 90.

“Mariana é um personagem complexo mesmo. Ela é uma menina jovem, que não sabe o que quer. Ela veio com uma ideia na cabeça e depois ela muda. Ela gosta desse pai, mas também gosta desse filho. Não vejo nenhum problema em a Mariana chamar o José Inocêncio de ‘painho’, as pessoas ainda se incomodam muito com isso, mas tem uma coisa carinhosa por detrás disso”, analisou o ator.

Marcos Palmeira também opinou sobre o misto de sensações que Mariana causa nos telespectadores e relembrou a repercussão causada na época em que Adriana Esteves interpretou a Mariana na versão original da obra.

“A Adriana Esteves fez a Mariana muito bem e a Theresa Fonseca está fazendo muito bem também. E faz parte, o público confunde mesmo o personagem com a gente. Todos na novela criticam a Mariana, então, é normal que o público critique o personagem. E acho que é ponto para a Theresa, sinal que ela está muito bem, tá incomodando, como a Adriana também estava” , disparou ele.

Ainda na entrevista, o veterano elogiou o olhar ambiental de José Inocêncio na obra adaptada por Bruno Luperi e afirmou que se sente mais em casa com a abordagem agroecológica contada na trama sobre o plantio do cacau.

“Esse olhar do Zé Inocêncio vem muito do Bruno Luperi. Ele e a Edmara Barbosa estão com esse olhar mais ambiental e mais agroecológico para a vida. E, claro, isso ajuda porque faz parte da minha vida também. Mas não tem uma influência minha direta, só me deixa mais em casa. Eu acho que, talvez, empresto alguma credibilidade naquilo que está sendo dito porque isso é algo que faço na minha vida como um todo”, completou Marcos Palmeira.