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NÃO À CRUELDADE CONTRA ANIMAIS: Milhares protestam em Istambul contra plano de abate de cães em situação de rua.

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Sob slogans como “Não se cale, diga não ao massacre”, milhares de pessoas se manifestaram neste domingo, dia 2

O mundo está protestando contra um projeto que prevê o abate de cães de rua para conter sua proliferação em Istambul, na Turquia. Sob slogans como “Não se cale, diga não ao massacre”, milhares de pessoas se manifestam neste domingo (2) .

Os manifestantes reuniram-se na Praça Yenikapi, na parte europeia de Istambul, e alguns usavam camisetas com imagens de cães e gatos. Outros seguravam cartazes de cães com olhares de súplica em seus rostos.

Os protestos contra a lei cruel rodam o mundo.

Os defensores dos animais, de todas as idades e convicções políticas, se opusem a uma iniciativa do partido governista AKP, que busca controlar uma população de quatro milhões de cães em situação de rua em toda a Turquia, de acordo com estimativas oficiais.

Em 2022, o Ministério da Agricultura disse que havia dez milhões. O que evidencia uma falta de ações do poder público, o que é muito próximo do que acontece também no Brasil.

Atualmente, está sendo redigida uma legislação que permitiria que os cães em situação de rua fossem resgatados em massa, esterilizados e marcados com um chip e, se não fossem adotados em 30 dias, eutanasiados.

Em vez disso, os opositores pedem campanhas reais de esterilização e denunciam a falta de meios para lidar com o problema.

A proposta turca é uma total falta de cuidado com os animais, que existem em milhares pelas ruas pela inexistência de propostas e ações efetivas para tirar os animais das ruas, cuidar e buscar por tutores que os adotem com responsabilidade.

“Não é bom para os animais, é uma lei assassina”, criticou Sule Giritlioglu, uma engenheira de 27 anos. “Achamos que os gatos serão o próximo alvo”, disse ela à AFP.

O presidente, Recep Tayyip Erdogan, reconheceu esta semana que a Turquia tem um “problema com cães de rua que não existe em nenhum país desenvolvido” e citou um aumento nos casos de raiva.

“Temos que adotar métodos mais radicais”, insistiu o chefe de Estado, defendendo campanhas de esterilização e adoção para evitar “passar para o próximo estágio”.

Que o presidente turco e as comunidades do país e internacionais acordem para a necessidade de medidas sem crueldade.

Por ser um país desenvolvido, com faz questão de ressaltar o presidente, com certeza não vão querer a marca de nação que sacrifica animais por não darem conta de resolver a questão.

(com AFP)

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