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BH e Região Metropolitana

PBH garante acompanhamento pós-alta para crianças com doenças respiratórias

Para garantir a assistência integral e a continuidade do cuidado das crianças com doenças respiratórias, a Prefeitura de Belo Horizonte está intensificando o fluxo de alta segura, que irá garantir que o paciente pós-internação hospitalar seja acompanhado nos centros de saúde da capital Essa estratégia faz parte do plano de ações anunciado pelo prefeito Fuad Noman, em abril, e tem como objetivo evitar o agravamento dos casos e a possível reinternação do público infantil

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Para garantir a assistência integral e a continuidade do cuidado das crianças com doenças respiratórias, a Prefeitura de Belo Horizonte está intensificando o fluxo de alta segura, que irá garantir que o paciente pós-internação hospitalar seja acompanhado nos centros de saúde da capital. Essa estratégia faz parte do plano de ações anunciado pelo prefeito Fuad Noman, em abril, e tem como objetivo evitar o agravamento dos casos e a possível reinternação do público infantil.

O projeto consiste no agendamento da consulta de acompanhamento da criança antes mesmo da saída do hospital. Considerando que o Hospital Metropolitano Odilon Behrens (HOB), de gestão municipal, oferta atendimentos pediátricos, a intensificação do projeto se iniciou na instituição. Com isso, cerca de dois dias antes da alta o pediatra preenche um formulário com informações clínicas do paciente e qual o centro de saúde de referência. Esses dados são direcionados para as equipes da Regional de Saúde em que está a unidade básica, que ficarão responsáveis por articular uma consulta.

Pedro Bretas, gerente da Linha de Cuidado da Criança do HOB, destaca que o fluxo é uma parceria com a rede de Atenção Primária à Saúde, para referenciar os pacientes respiratórios. “É uma medida com dois intuitos: queremos garantir uma reavaliação desse paciente após a alta; e também queremos vinculá-lo de volta ao centro de saúde. Estamos com uma taxa de vacinação contra influenza muito abaixo do esperado. A meta é 90%”, salientou.

Para Taciana Malheiros, superintendente do Complexo Hospitalar Odilon Behrens, o projeto é um exemplo da potencialidade da atuação em rede do sistema público de saúde, para garantir que os pacientes recebam o cuidado necessário em cada ponto de atenção do SUS-BH. “O fluxo institucionalizado garantirá o cuidado em rede e o que é mais importante, o acompanhamento longitudinal pela equipe de saúde da família, evitando as reinternações”, avaliou.

Cabe destacar que esse projeto é realizado, ainda, nas nove Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital e a expectativa é que a ampliação seja feita para outros hospitais da rede SUS-BH.

Outras ações

Devido à sazonalidade das doenças respiratórias, já foram abertos no Hospital Metropolitano Odilon Behrens 33 leitos pediátricos, sendo 20 de enfermaria, 10 de terapia intensiva e outros três no pronto atendimento.

Para o secretário municipal de saúde, Danilo Borges Matias, manter um monitoramento do número de atendimentos é indispensável. “Nós avaliamos o cenário epidemiológico todos os dias para garantir que nossas decisões assistenciais sejam tomadas em tempo hábil, sempre garantido o cuidado dos nossos pacientes. A abertura de leitos no HOB foi uma dessas ações, que tem garantido o cuidado necessário das crianças com sintomas de doenças respiratórias. Uma medida estratégica como essa tem por objetivo diminuir os casos que demandam internação, inclusive os mais graves, e evitar desfechos desfavoráveis, além de otimizar o uso desses leitos hospitalares “, ressaltou.

A Secretaria Municipal de Saúde reitera que, se preciso, novos serviços podem ser imediatamente abertos para o atendimento da população.

Vacinação contra a gripe

A vacinação contra a gripe segue em andamento em Belo Horizonte. Devem tomar a dose as pessoas a partir de 6 meses de idade e que ainda não tenham recebido o imunizante neste ano. É importante reforçar que essa é uma importante forma de prevenir a infecção pelos vírus da influenza, evitando formas graves da doença, internações e os óbitos.

Atualmente, considerando os grupos prioritários preconizados pelo Ministério da Saúde para fins de acompanhamento de cobertura vacinal, o índice ainda está abaixo do preconizado, sendo 30,7% crianças de 6 meses a 5 anos; 15,2% gestantes; 17,3% puérperas; e 45,1% idosos.

Todos os endereços e horários de funcionamento, assim como os públicos contemplados em cada local, podem ser verificados no portal da Prefeitura.

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