BH e Região Metropolitana
PBH serve mais de 6 milhões de refeições no primeiro mês letivo de 2024
Apenas no primeiro mês de aula, já foram servidas 6315
Apenas no primeiro mês de aula, já foram servidas 6.315.664 refeições aos cerca de 170 mil estudantes que se dividem em 524 unidades educacionais e 33 unidades de Atendimento Educacional Integrado (AEI) da Prefeitura de Belo Horizonte. É nesses espaços que, muitas vezes, os estudantes fazem as principais refeições.
Neste ano, a previsão é de oferta de mais de 80 milhões de refeições – uma média de 400 mil todos os dias letivos – a todos os estudantes da rede municipal de educação e das creches parceiras. Com atendimento integral e de qualidade, BH é referência nacional na gestão e oferta da alimentação escolar, investindo mais de R$ 76 milhões para este fim.
A Subsecretaria de Segurança Alimentar e Nutricional (SUSAN) faz a gestão centralizada do Programa Municipal, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (SMED) e com as unidades escolares. A SUSAN planeja os cardápios, realiza as compras e faz o controle de qualidade e a distribuição dos gêneros alimentícios. Além disso, orienta a produção e as boas práticas de manipulação dos alimentos por meio de uma equipe de supervisoras de alimentação, que também desenvolve ações de formação e de educação alimentar e nutricional.
A alimentação escolar é um eixo essencial e estratégico da Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, fundamental para que os estudantes possam desenvolver plenamente o seu potencial, configurando-se uma ação de grande alcance social e importância central nas políticas públicas. No Portal da Prefeitura estão detalhadas a montagem de cardápios, a quantidade de refeições diárias feitas por cada estudante, além de outras informações sobre o Programa.
- Cardápios
-
Os cardápios são planejados cuidadosamente por nutricionistas da SUSAN, que consideram as necessidades nutricionais de acordo com as diferentes faixas etárias e com o período de permanência dos estudantes nas unidades. Essa estratégia é pautada pelos princípios da variedade, do equilíbrio qualitativo e quantitativo, do prazer ao se alimentar e também baseados em práticas produtivas adequadas e sustentáveis. Nos casos de estudantes com necessidades alimentares especiais (como doença celíaca, diabetes, hipertensão, anemias, alergias e intolerâncias alimentares, dentre outras), os cardápios são adaptados diretamente nas unidades escolares, conforme o diagnóstico, sob orientação do supervisor de alimentação.
Para ilustrar, estudantes de 3 a 6 anos, que permanecem na escola em tempo integral, no dia 5 fevereiro, receberam frapê de banana com maracujá e biscoito cream cracker no café da manhã; carne de panela com batata doce, abobrinha refogada, arroz e feijão no almoço, além de vitamina de banana com abacate no café da tarde. Antes de voltarem para cara receberam arroz com tutu de feijão, ovos cozidos ao molho de tomate e cenoura.
Os cardápios são publicados mensalmente no Portal da Prefeitura e permitem o acompanhamento de toda a comunidade escolar.
- Cesta nas férias
-
No último período de férias escolares, entre dezembro de 2023 e janeiro de 2024, a PBH realizou a oferta inédita de cestas básicas a mais de 40 mil famílias de estudantes da rede municipal de educação e de creches parceiras, garantindo uma continuidade da alimentação de qualidade para aqueles que mais precisam. O programa Cesta nas Férias será mantido também nas férias de julho e dezembro deste ano. Para ter acesso às cestas, as famílias devem entrar no site da PBH e informar o CPF do responsável pela matrícula.
- Amamentação na escola
-
Para incentivar o aleitamento materno e promover a segurança alimentar e nutricional em ambiente escolar, as instituições de educação infantil das redes própria e parceira da Prefeitura de Belo Horizonte estão abertas para receber as mães que desejam amamentar as crianças dentro das unidades ou enviar o leite congelado para ser oferecido à criança.
Lactantes com filhos matriculados na rede municipal de educação podem procurar diretamente a unidade para formalizar a intenção de realizar a amamentação no ambiente escolar, ou o envio do leite materno. Elas são orientadas sobre as formas seguras para fazer a extração, o armazenamento e o transporte do leite congelado até a unidade.
- Educação Alimentar e Nutricional
-
Alimentação escolar e educação adequada e saudável devem andar juntas. Isso porque o ambiente escolar é o lugar onde as crianças e os adolescentes passam boa parte do tempo e é neste local que as práticas e os hábitos são formados. Para que isso seja possível, ações de educação alimentar e nutricional são desenvolvidas em paralelo à oferta da alimentação. Essas ações são realizadas por meio de atividades educativas e de comunicação, promovendo a mobilização da população para a adoção de práticas alimentares saudáveis a partir de uma abordagem por meio do diálogo e da construção coletiva do conhecimento.
Além de atividades educativas e lúdicas feitas dentro das escolas, por uma equipe de nutricionistas com apoio de profissionais do teatro, a cidade conta também com um Podcast de Educação Alimentar e Nutricional. Com novos episódios publicados todas às sextas-feiras em diversas plataformas de áudio, toda a população pode acessar para se informar sobre assuntos diversos relacionados à alimentação, desde orientações na hora do planejamento e preparo das refeições até reflexões sobre o ato de comer em nossa sociedade.
- Conselho de Alimentação Escolar
-
O Conselho de Alimentação Escolar – CAE-BH é um espaço de participação da população, que tem como função fiscalizar e garantir a oferta da alimentação nas escolas escolas municipais e das creches conveniadas à Prefeitura de Belo Horizonte, de acordo com as orientações do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE e do município. O Conselho é composto por representantes de trabalhadores da educação, de alunos, de pais de alunos, representantes de entidades civis organizadas e do Poder Executivo. É por meio do CAE que a sociedade pode acompanhar de perto a aplicação dos recursos financeiros, e principalmente, contribuir para a garantia de uma alimentação saudável e adequada aos alunos matriculados nas escolas públicas municipais e da rede conveniada.