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Peça baseada em Mariana Enriquez tem 25kg de cabelos no cenário e discute papel da mulher
Grátis, As Coisas que Perdemos no Fogo parte da imagem de uma mulher que se joga em uma fogueira
Em 2016, a escritora argentina Mariana Enriquez lançou no mercado literário As Coisas que Perdemos no Fogo , coletânea de contos inéditos responsável por projetar seu nome ao redor da América Latina como autora de fôlego capaz de discutir as mazelas sociais de seu país causando identificação direta com o público independente de sua nacionalidade.
É essa amplitude da comunicação de Enriquez que a atriz Juliana Lohmann busca com As Coisas que Perdemos no Fogo , solo baseado no conto homônimo da autora argentina que chega ao palco da Sala Ademar Guerra, no porão do Centro Cultural São Paulo , no dia 04 de maio, discutindo os efeitos de uma sociedade na qual mulheres se jogam deliberadamente em uma fogueira e se tornam seres a serem temido, pois já não têm o que perder.
Sob a direção de Lara Duarte, Juliana Lohmann dá vida a essa personagem construída a partir do conto de Enriquez, mas também a partir de passagens da vida da atriz, que escreveu a adaptação ao lado de May de Paiva e busca discutir sobre o lugar da mulher na sociedade contemporânea a partir da visão de uma pessoa capaz de se jogar em uma fogueira.
Atriz e direção buscam sublinhar a discussão também a partir de proposta cenográfica criada por Victor Paula, que criou cenário e figurino a partir de 25kg de cabelos. As Coisas que Perdemos no Fogo cumpre curtíssima temporada até o dia 26 de maio, com sessões de sexta-feira a domingo, às 20h (sex e sáb) e às 29h (dom). Os ingressos são gratuitos.
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