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BH e Região Metropolitana

Prefeitura de Belo Horizonte conclui reforma da Praça da Estação

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A Praça da Estação, no Centro, será reaberta nesta quinta-feira (26), às 9h, após ser revitalizada.

No local foi feita a manutenção das fontes luminosas interativas, troca de pisos, canaletas e grelhas danificadas, além da recuperação e instalação de bancos e lixeiras.

O paisagismo do espaço também foi recuperado. A praça também recebeu a instalação de delimitadores de tráfego e o tratamento da área para impedir o acesso de veículos ao interior do espaço. Foram investidos R$ 8,1 milhões em recursos próprios do município.

Iniciadas em outubro de 2023, as obras foram supervisionadas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap).

O destaque da reforma é a reconstrução das fontes que possuem dois tipos de aspersores: jato de água e névoa.

O aspersor tipo névoa serve para avisar quem estiver em cima da fonte que em seguida virá um jato de água.

As intervenções fazem parte do Programa de Requalificação do Centro de Belo Horizonte, “Centro de Todo Mundo”, que tem entre os objetivos, qualificar a região central da capital aumentando as oportunidades de moradia, trabalho e lazer.

Praça da Estação

Na planta da capital, concebida por Aarão Reis e aprovada pelo governo de Minas Gerais em 15 de abril de 1895, constava a Praça da Estação, cortada pelo ribeirão Arrudas.

Oficialmente, a praça teve a denominação alterada em 4 de setembro de 1914, passando a se chamar Christiano Otoni, nome do engenheiro e político mineiro que havia sido o primeiro dirigente da EFCB, ainda no Império, quando a ferrovia se chamava Estrada de Ferro D. Pedro II.

Nova mudança viria em 27 de setembro de 1923, com a alteração para praça Rui Barbosa, para homenagear o jurista e político que morreu em março daquele ano.

Contudo, apesar dessas denominações oficiais, o local sempre foi conhecido pela população como Praça da Estação.

Ao longo do tempo, o espaço da praça passou por grandes modificações que afetaram, principalmente, os jardins e os ornamentos, as vias públicas do entorno e o curso d’água.

Todas essas transformações refletiram as diferentes concepções de cidade, de cidadania e de uso e apropriação do espaço urbano.

Contudo, permanências também marcaram esse espaço que se caracterizou pela multiplicidade de papéis e funções relacionados com o transporte, o trabalho, o lazer, a cultura e o cotidiano dos moradores e frequentadores da capital.

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