QUEM DEFENDE SEUS DIREITOS

“Prazer, sou o advogado Gustavo Chalfun”

Quando recebi o convite do jornalista e apresentador Ricardo Sapia para debutar como colunista do site BS NOTÍCIAS, o primeiro grande desafio era escolher o nome para esta, que espero ser uma coluna democrática e inclusiva, fomentada sob às luzes de uma imprensa livre e plural.

Confesso-lhes, todavia, que antes de tratar do que me levou a escolha do título da coluna, é importante me apresentar: Sou um advogado, com devoção e amor por minha profissão.

Sou filho de advogado e muito provavelmente em decorrência disso, sou intransigente na defesa dos interesses e dos direitos daqueles que me confiam a assinatura de um instrumento de procuração.

Tive 04(quatro) profissões ao longo de minha trajetória profissional: Iniciei como garçom e atendente em um restaurante de minha família (que absolutamente não deu certo), fui instrutor de auto escola aos 18(dezoito) anos de idade e, na sequência, estagiário e advogado, regularmente inscrito na OAB/MG, onde tenho a grata satisfação de presidir sua entidade assistencial – A Caixa de assistência dos advogados (mandato 2022/2024), além de lecionar direito em diversas instituições de ensino.

Mas, voltemos ao tema e mantenhamos o foco. Porque “Quem defende seus direitos”?
Neste particular, hei de realizar aqui, uma confissão.

Aliás, quero, ao longo de toda minha trajetória neste site, usar da transparência e da franqueza como elementos a me aproximar de você, caro(a) leitor(a).

Vai aqui, a primeira confissão: A escolha do tema passou sob o crivo e análise daquele que me convidou a escrever essa coluna: o já consagrado e tão festejado apresentador, jornalista e colunista, Sapia.

Isso porque, a partir do honroso convite, tomei a liberdade de indagar-lhe, considerando sua vasta experiência (e sensibilidade) sobre algumas sugestões que dessem exatamente a conotação que pretendo impor a esse espaço.

A resposta do ilustrado jornalista foi:

“Chalfun, precisamos que sua coluna, seu espaço, seja a voz do cidadão comum, daquele que precisa ser ouvido pelos poderes constituídos; Que seja um espaço plural, inclusivo e inovador, a fim de que desde a parcela mais humilde da sociedade, quanto aos mais abastados possam ver traduzidas suas carências e necessidades”.

Na sequência de nosso diálogo pedi a ele que me sugerisse algumas ideias, pois, nada melhor que alguém com a larga experiência dele, para me sugerir conexões para definição do título final.

E assim, surgiu essa coluna, pois ao cabo de nosso diálogo, o mesmo me indagou: “O que de fato, faz um advogado?”

E eu, de modo simplista respondi: defende direitos.

A partir daí, até a conclusão definitiva, a formatação do nome desta coluna, surgiu naturalmente ,visando ser um efetivo instrumento de defesa dos direitos dos cidadãos.

É isso. Sem maiores delongas, e sem qualquer pretensão desarrazoada, o presente espaço será um instrumento efetivo para discutir o direito, as perspectivas da advocacia, com balizas democráticas e plurais.

Não haverá aqui, qualquer apelo político partidário ou mesmo qualquer viés ou tendência (de centro, de esquerda ou de direita); Mas efetivamente uma preocupação de ecoar a voz da advocacia como instrumento de efetiva prática da cidadania e da inclusão.

Por isso, semanalmente, pretendo tratar de temas jurídicos, de importância para nossa profissão, e acima de tudo para a formatação de um mundo e de uma sociedade melhor.

Aliás, não é a toa que minha honrosa profissão é a única profissão liberal prevista no texto constitucional, como se ressai do art. 133 daquele texto.

Viva a advocacia. Até a próxima!