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BH e Região Metropolitana

Rede de Identidades destaca atividades culturais que promovem a igualdade racial

Desenvolvida pela Prefeitura de Belo Horizonte, a Agenda Rede de Identidades Culturais RIC 2024 reúne, em uma programação conjunta, atividades pertinentes à temática racial realizadas por meio da política cultural do município No mês de maio, a programação apresenta uma série de eventos e atividades, tais como exposições, shows musicais, exibições de filmes, entre outras atrações

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Desenvolvida pela Prefeitura de Belo Horizonte, a Agenda Rede de Identidades Culturais RIC 2024 reúne, em uma programação conjunta, atividades pertinentes à temática racial realizadas por meio da política cultural do município. No mês de maio, a programação apresenta uma série de eventos e atividades, tais como exposições, shows musicais, exibições de filmes, entre outras atrações. A iniciativa integra o Programa Rede de Identidades Culturais – RIC, política permanente de promoção e reparação da igualdade racial, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura. A programação completa da Agenda RIC de abril pode ser consultada no Portal da PBH .

Também integra o Programa Rede de Identidades Culturais o Conteúdo “110+10 Personalidades Negras”, publicação virtual informativa e de reconhecimento à trajetória de pessoas negras. Em maio, está em destaque a história da multiartista mineira Grace Passô. Atriz, cineasta, curadora, diretora e cronista, Passô é a primeira dramaturga negra a receber o Prêmio Shell no Brasil. Dentre seus trabalhos, destacam-se produções como “Por Elise”, “Amores Surdos” e “Congresso Internacional do Medo”, entre muitos outros, junto ao grupo de teatro mineiro Espanca!, do qual é uma das fundadoras. Também se destacam obras como “Contrações”, do Grupo 3 de Teatro, de São Paulo, e “Preto”, da Companhia Brasileira de Teatro, do Paraná.

No cinema, atuou em filmes como “No Coração do Mundo” (Filmes de Plástico – Gabriel Martins e Maurílio Martins), “Vaga Carne” (Grace Passô e Ricardo Alves Júnior), e “A Fúria” (Ruy Guerra). Além do Prêmio Shell, recebeu premiações de destaque como o Prêmio Leda Maria Martins, o Troféu Candango, e foi eleita Melhor atriz no Festival de Turim, entre outros. Saiba mais sobre Grace Passô e outras personalidades homenageadas na iniciativa, na página do Programa Rede de Identidades Culturais – RIC, no Portal PBH .

A Agenda RIC 2024 aborda, como tema central, os 110 anos de nascimento de Abdias Nascimento e Carolina Maria de Jesus, trazendo a celebração da vida e obra dos dois expoentes do pensamento negro no Brasil. O mês de maio conta com diversas atividades artísticas e formativas, pautadas na diversidade cultural, cidadania, equidade racial, democracia e diálogo intersetorial, realizadas nos centros culturais, centros de referência, museus e teatros municipais de Belo Horizonte.

O Cine Santa Tereza traz, entre os dias 2 e 12 de maio, a “Mostra BH nas Telas”, que tem como proposta projetar e discutir o cinema mineiro contemporâneo, abrindo espaço para o debate em torno dos desafios, avanços e perspectivas da produção local e das políticas de desenvolvimento do audiovisual.  A Mostra integra a programação do Circuito Municipal de Cultura, realizado em parceria com o Instituto Odeon, e é uma ação do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual, BH nas Telas. A programação apresenta um panorama dos filmes em longa-metragem realizados nos últimos anos na Região Metropolitana de BH e em Minas Gerais, em destaque as obras “A Rainha Nzinga Chegou”, que será exibida no dia 5, domingo, às 16h30; “Marte Um”, no dia 8, quarta-feira, às 19h. E as sessões comentadas dos filmes “Amanhã” e “Kevin”, que ocorrem às 19h, dos dias 7,  terça-feira, e 9, quinta-feira, respectivamente.

Nos centros culturais ganham destaque eventos como o “Groove de Favela – 4ª edição”, que acontece no Centro Cultural Vila Marçola, nos dias 18 e 19, sábado e domingo, das 9h às 18h.   O objetivo da atividade é quebrar paradigmas e olhares que demonizam as favelas. Serão realizadas oficinas e apresentações artísticas com o tema House Music, para públicos a partir de 6 anos. Já o Centro Cultural Venda Nova recebe, no dia 26, a partir das 09h, o “Festival Cena Grafite no Morro”,  que contará com atrações musicais, dança, oficina de grafite, exposição, mostra de artesanatos, roda de conversa sobre empreendedorismo e produção cultural, além de praça gastronômica.

No Centro Cultural Alto Vera Cruz, o grande destaque são as exibições de filmes do projeto “O Cinema Veio na Minha Quebrada – 13ª edição”, iniciativa de Inclusão cultural desenvolvida com os moradores do Alto Vera Cruz, Taquaril e Granja de Freitas. No dia 30, última terça-feira do mês.

Diversas atividades formativas, tais como oficinas de Capoeira, Fuxico, Carimbó, entre outros, acontecem durante todo mês de maio nos Centros Culturais da cidade. Aos sábados, às 14h, a Oficina de Breaking oferece aulas gratuitas dessa modalidade de dança, com o Professor Sávio Caires, no Centro Cultural São Bernardo.

O Laboratório de Pesquisa em Arte, Cultura e Comunidade, “Africanidades”, com a Mestra Junia Bertolino, acontece aos sábados, das 14h às 16h, no Centro Cultural São Geraldo e tem como ponto focal a pesquisa das expressões artísticas e culturais das matrizes africanas, incentivando os participantes a explorarem dança, música, artes cênicas e aspectos visuais.  As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página da Escola Livre de Artes Arena da Cultura dentro do Portal da PBH.

Já no Centro Cultural Vila Marçola, o grupo artístico cultural Samba da Meia Noite oferece, para público a partir de 14 anos, um circuito de formação que tem como foco o empreendedorismo social e os estudos de manifestações culturais e negras afro-diaspóricas, incluindo o samba de roda. As oficinas, práticas e teóricas, acontecem sempre aos sábados, às 10h.

Além da programação continuada presencial e virtualmente, realizada nos Museus e Centros de Referência de BH, a Agenda RIC de maio traz ainda a exposição “Rainhas Negras – 2ª Edição”, intervenção artística e cultural negra que propõe uma série fotográfica destacando mulheres negras afrodescendentes dentro da sociedade. Idealizada pelo fotógrafo, produtor cultural, professor de dança e coreógrafo Márcio Silva, a atividade recebe visitas entre os dias 1º e 31, de terça a sexta, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 17h, no Centro Cultural Usina de Cultura.  Outro destaque é a exposição “Faces Africanas”, da artesã Rosana Elaine Santos, que apresenta máscaras produzidas em papel machê. O trabalho de Rô dos Santos, está aberto para visitações do público, entre os dias 1º e 31;  de terça a sexta, das 9h às 19h, e aos sábados, das 9h às 17h, no Centro Cultural Padre Eustáquio.

O Programa RIC

O Programa Rede de Identidades Culturais – RIC é uma política contínua, que tem por objetivo ampliar a atuação da Cultura no âmbito das políticas permanentes e estratégicas de enfrentamento a discriminação racial e de fortalecimento das Culturas de Matrizes Africanas, como premissa para efetivação da diversidade e da democracia cultural em Belo Horizonte. Reflexo de uma demanda histórica, a iniciativa é institucionalizada pelas normativas que amparam a luta contra o racismo e a promoção da igualdade racial, e traz ações internas e externas da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, tais como a Agenda RIC 2024. “110 anos de nascimento de Abdias Nascimento e Carolina Maria de Jesus. 100+10: O que mudou?” e o Conteúdo “100+10 Personalidades Negras.”

Serviço

Agenda RIC – Maio 2024 e Conteúdo 100+10 Personalidades Negras
Programa Rede de Identidades Culturais – RIC
Todas as atrações têm entrada gratuita ou com ingressos a preços populares.

Programação completa: Portal da PBH

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