A eleição para o comando da Casa acontece no próximo sábado (1º) e tem quatro candidatos
A eleição para a Presidência do Senado, marcada para o próximo sábado (1º), tem, até o agora, quatro candidatos à sucessão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG). São eles:
- Davi Alcolumbre (União-AP)
- Eduardo Girão (Novo-CE)
- Astronauta Marcos Pontes (PL-SP)
- Marcos do Val (Podemos-ES)
Atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Alcolumbre é o favorito para vencer a disputa e retornar ao cargo que já ocupou de 2019 a 2020. Ele conta com o apoio de 10 partidos, que reúnem 74 senadores, mais do que os 41 votos necessários para ser eleito.
Uma dessas bancadas é o PL (Partido Liberal), do ex-presidente Jair Bolsonaro, que conta com 14 senadores. Em outubro de 2024, quando a sigla ainda discutia qual posicionamento adotaria na eleição, o ex-governante defendeu o apoio a Alcolumbre para não perder espaço no comando da Casa.
“Ninguém está aqui para esconder a verdade. Sabemos da força do Alcolumbre, ele deve ser o presidente no futuro. Em 23, jogamos com o [Rogério] Marinho. Perdemos. Não temos espaço na Mesa e nem em comissões. Estamos meio quase como zumbis aqui, com todo respeito à bancada do PL”, justificou Bolsonaro a jornalistas, à época.
Recentemente, em entrevista à Revista Oeste, o ex-presidente reiterou que foi um “erro” o PL ter lançado a candidatura de Rogério Marinho (PL-RN) contra Pacheco em 2023. Após a vitória do mineiro, o partido ficou sem cargos na Mesa Diretora e não comandou nenhuma comissão.
Bolsonaro também afirmou que caso o PL fique com a 1ª vice-presidência, o que vem sendo negociado em troca do apoio a Alcolumbre, pode facilitar a aprovação do projeto de lei que concede anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.
“O que nós estamos negociando com esse apoio é a primeira vice-presidência. A primeira vice, você já participa da mesa. Você pode, numa ausência lá do Alcolumbre, botar em votação, por exemplo, o projeto da anistia. A gente não quer esperar a anistia para o futuro presidente de direita, caso seja eleito em 26, vai tomar posse em 27", explicou.
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