Camila Farani e Tula Tavares trocam acusações de violência doméstica - BS NOTÍCIAS

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sábado, 1 de fevereiro de 2025

Camila Farani e Tula Tavares trocam acusações de violência doméstica

 

Ex-jurada do programa 'Shark Tank Brasil' afirma que a ex-mulher foi “retirada de casa” após conseguir medida protetiva. A consultora de moda alega que ela é quem foi vítima de violência física, psicológica e patrimonial, e diz que está há 10 dias sem notícias do filho.




A empresária Camila Farani, conhecida pelo programa Shark Tank Brasil, anunciou nessa sexta-feira (31) que foi vítima de violência doméstica por parte da ex-mulher, a consultora de moda Tula Tavares. Segundo o comunicado, publicado no Instagram, Farani conseguiu uma medida protetiva há pouco mais de uma semana e Tavares “foi retirada de casa”.

A consultora de moda, por sua vez, veio à público uma hora depois do comunicado da ex-mulher, a quem também acusa de violência doméstica. “Fui surpreendida com uma falsa acusação (...). A verdade é que eu era quem sofria violência física, moral, psicológica e patrimonial durante todo esse tempo”. Também afirma que há 10 dias está sem notícias do filho, Lucca, que completa 1 ano em fevereiro. “Relações acabam, mas tirar o filho de uma mãe que o gestou e ainda amamenta, à força, simplesmente para pôr fim a uma relação, é muito cruel”, escreveu.

O processo sobre a guarda de Lucca corre em segredo de Justiça. Por esse motivo, Farani preferiu não dar informações mais detalhadas sobre o caso, quando procurada por Marie Claire.

De acordo com a defesa de Tavares, a consultora de moda é vítima de violência física, psicológica e patrimonial desde que Lucca tem 3 meses, e o casal resolveu se separar no final de 2024.

“Para Tula não era tão simples sair de casa com um bebê tão pequeno, ainda em fase de amamentação, motivo pelo qual não saía da casa do ex-casal, apesar de ser diariamente forçada a isso por Camila. Minutas de acordo foram trocadas entre os advogados, contudo, surpreendentemente, Camila se utilizou de uma medida protetiva para forçar a saída de Tula de casa”, afirma a advogada de Tavares. Ainda segundo a defesa, a consultora de moda foi impedida de levar o filho.

No dia seguinte, Tavares conseguiu duas decisões favoráveis de busca e apreensão de Luccas. “No entanto, Camila se furtou de cumprir as decisões e ficou desaparecida com Lucca por 10 dias, e Tula, todo esse tempo tentando ter notícias de seu filho, tirando leite em bombas de sucção para que o leite não secasse”, alega a advogada.

Ainda segundo a defesa, Tavares denunciou a ex-mulher à polícia por crime de subtração de incapaz, depôs na Delegacia de Atendimento à Mulher e conseguiu uma medida protetiva em seu favor.

“Posteriormente, a decisão que determinou a busca e apreensão acabou sendo cassada e Camila conseguiu, através de seus advogados, uma decisão favorável no Juízo da Vara de Família, a qual não pode ser exposta por motivos de sigilo. Por força dessa decisão, Camila terá que entregar o menor Lucca à Tula na data de hoje, para fins de visitação. A defesa lamenta profundamente e afirma que todas as medidas jurídicas possíveis estão sendo avaliadas e serão tomadas, a fim de garantir o respeito à Justiça e à saúde do menor”, afirma a advogada.

Lei Maria da Penha pode ser aplicada em relacionamentos entre duas mulheres?

Sim, mulheres em relacionamentos homoafetivos também podem acionar os mecanismos de proteção e amparo previstos na Lei Maria da Penha. A jurisprudência tem se consolidado no sentido de estender a aplicação, reconhecendo que a violência doméstica e familiar pode ocorrer em qualquer tipo de relacionamento.

O TJ-DF (Tribunal de Justiça do Distrito Federal) já tem entendimento nesse sentido: "A Lei Maria da Penha pode ser aplicada em relações homoafetivas entre mulheres, desde que a violência ocorra em um contexto de relação doméstica, familiar ou afetiva, e que exista uma situação de vulnerabilidade ou subordinação", diz trecho de uma decisão de 2024.



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