A polêmica judicial e milionária envolvendo Agesner Monteiro e a cantora parece estar longe de ter um fim; saiba detalhes exclusivos
Empresas de fachada
Páginas do processo criminal envolvendo a cantora se dedicam a comprovar a acusação do investidor quanto à criação de empresas de fachada. Agesner disse que a sertaneja, seus empresários e terceiros têm criado empresas falsas para fraudar operações e ocultar a verdadeira fortuna oriunda do sucesso da artista.
Apenas Rodolfo Bomfim Alessi, um dos empresários de Ana Castela, teria criado oito empresas. O grupo se dedicaria a promover manobras para impedir que Agesner tenha participação em lucros que, segundo ele próprio, também são seus de direito.
De outro lado, Raphael José Soares, também empresário da famosa, acusa Monteiro de ultrapassar o objeto da investigação e formular acusações sem qualquer prova.
Prestação de contas
A investigação criminal provocada por Agesner Monteiro ganhou novas proporções em dezembro de 2024, quando o juiz do caso determinou que nove empresas apresentem dados sobre as contratações feitas com Ana Castela, dentro de um prazo de 30 dias. Para fins de apresentação, deverão ser exibidas as contratações com a artista a partir do ano de 2017.
Entre as empresas que deverão apresentar dados estão bancos, a IB Foods, Ambev e outras marcas famosas. Os dados a respeito da carreira da sertaneja são considerados essenciais para desvendar as nuances de sua relação, seus empresários e o investidor Agesner Monteiro.
A depender de que informações o conteúdo pode revelar, a investigação criminal em que Ana Castela aparece pode ter sérios avanços, assim como duas outras ações que envolvem as mesmas partes na Justiça.
Entenda o caso
- Agesner Monteiro é empresário e detém, contratualmente, 20% de participação na carreira de Ana Castela.
- O investidor acusa Ana e seus sócios, Rodolfo Alessi e Raphael Soares, de afastá-lo ilegalmente das participações e dos lucros, privando-o de ganhos de shows, royalties e contratos publicitários.
- Segundo a denúncia, o afastamento ocorreu em outubro de 2022, logo após a explosão da artista, apesar de existir um contrato válido até abril de 2027.
- A decisão de excluí-lo das participações sem justificativa formal foi unilateral, atitude classificada por ele como “desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal”.
- Apesar de tentativas de negociação, Agesner relatou que as conversas foram encerradas de forma abrupta pelos pais da sertaneja.
Ele considera que a ruptura se deu por “puro oportunismo”, visando apropriar-se de sua participação nos lucros.
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