Dono da varejista Havan, Luciano Hang ficou conhecido por seu apoio contundente a Bolsonaro, a quem doou R$ 1 milhão para a última campanha
A pessoas próximas, Luciano Hang opinou que Bolsonaro deveria apoiar ao Planalto um nome conservador de fora da família. Um dos mencionados é Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná reeleito com 69% dos votos. O grupo de Bolsonaro, por sua vez, costuma sustentar que o ex-presidente já amargou múltiplas traições na política e que, por isso, o fator DNA ganhou importância.
Luciano Hang também afirmou a aliados ter “dado o sangue” por Bolsonaro, que, contudo, teria se mostrado ausente nos últimos meses. Em 2021, o midiático empresário chegou a ser alvo da CPI da Covid e foi indiciado por “incitação ao crime” em relatório produzido pelo senador Renan Calheiros (MDB), aliado de Lula. Não houve consequências na esfera judicial.
As reclamações direcionadas a Bolsonaro foram externas por Luciano Hang a interlocutores dias antes de o empresário se internar para um procedimento de cateterismo no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, na última quinta-feira (6/2).
Após a cirurgia, o empresário enviou uma mensagem a seus seguidores: “Eu sempre fui muito preocupado e faço consultas regularmente. Quando você descobre o problema cedo, é muito mais fácil de tratar e resolver. O aprendizado que fica é: cuide da saúde”.
Os cotados de Bolsonaro
Além de Eduardo e Flávio, Jair Bolsonaro tem citado, com grau a menos de empolgação, Tarcísio, Caiado e o próprio Ratinho Júnior como alternativas viáveis para a Presidência em 2026. Nessas conversas reservadas, o ex-mandatário descarta lançar o nome de Michelle ao Planalto e revela que o foco dela é, na verdade, concorrer ao Senado pelo Distrito Federal.
O “plano A” de Bolsonaro, contudo, é ele próprio disputar a Presidência. Para isso, aposta que reverterá a sua inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano que vem, quando a composição da Corte lhe será mais favorável.
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