Meio-campista de 24 anos, da Fiorentina, acumula 1,5 milhão de euros em dívidas e cumpriu suspensão de sete meses por envolvimento ilegal.
Nicolò Fagioli, meio-campista da Fiorentina investigado pelo Ministério Público italiano por liderar uma rede de apostas eletrônicas ilegal, revelou ter sofrido ameaças devido a dívidas acumuladas. O atleta deve 1,5 milhão de euros (R$ 9,9 milhões) a agiotas, com juros de 7%.
Fagioli, que cumpriu suspensão de sete meses entre 2023 e 2024 por fazer apostas em jogos de futebol, algo proibido pela federação italiana, disse em depoimento à Justiça da Itália que agiotas prometeram encerrar sua carreira de atleta caso não quitasse seus respectivos débitos.
De acordo com o jornal italiano "Corriere dela Sera", um homem conhecido como Nelly disse a Fagioli: "Vou fazer que você se aposente. Vou te obrigar a trabalhar como pedreiro e assinar os contratos com a sua própria mão".
Ainda de acordo com a reportagem, Fagioli começou a pedir empréstimos para colegas do futebol a fim de se livrar dos agiotas.
Em depoimento, Fagioli disse que uma das formas que o ajudava a tentar quitar essas dívidas era conseguindo relógios da marca "Rolex" com o atacante espanhol Álvaro Morata, que os comprava por um valor mais acessível e os revendia com grande lucro.
Morata negou as acusações. Disse ter um carinho grande por Fagioli e que torce para que o amigo consiga se livrar dessas problemas, mas garantiu não ter qualquer envolvimento.
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