Campeões das Copas de 2002 e 1994, como Rivaldo, Edmilson e Lúcio, encaram viagens a locais pouco usuais para promover futebol brasileiro; dessa vez, com jantar de gala e inauguração.
Faltavam 30 minutos para servir o café da manhã quando Ronaldinho, sem dormir, chegou ao saguão do hotel em Chennai, no sul da Índia. Estava cansado da viagem, sentindo o fuso pós-Londres, mas acima de tudo faminto. Então quando as portas se abriram, às 6h30 da manhã, o campeão mundial, sem hesitação, mandou uma macarronada direto no prato.
– Todo mundo falou: "Já está aqui? Batendo almoço logo de manhã" – conta o organizador do evento, Ricardo Ximenes, aos risos.
Ali, o cardápio inusitado marcava apenas o início de uma viagem de cinco dias, que levou uma dezena de campeões mundiais, em voos classe executiva, com cachês pagos, para um evento de três atos na Índia: encontro com crianças, jantar beneficente e um jogo para 23 mil pessoas no Estádio Jawaharlal Nehru. O Brasil venceu por 2 a 1.
Cruzaram o oceano, assim como Ronaldinho, sete campeões da Copa de 2002 e quatro de 1994. Entre eles, Rivaldo, Lúcio, Edmilson, Gilberto, Júnior, Amaral, Viola, Paulo Sérgio e até Dunga, que fez o papel de técnico do time. Também estiveram atletas como Giovanni, de 1998, e Ricardo Oliveira, que perdeu a Copa de 2006 por uma ruptura de ligamento.
– Muitas vezes só vamos nos encontrar nesses momentos, então terminava o almoço e a gente ficava conversando, cada um contando sua história – diz Paulo Sérgio, tetracampeão em 1994.
Ronaldinho Gaúcho e Dunga nos vestiários do Brasil antes de jogo com All Stars da Índia — Foto: Brazil Soccer Academy
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