Rubéola: Conheça a doença, seus riscos e a importância da vacinação
A rubéola é uma doença infecciosa viral, contagiosa e geralmente leve, mas que pode causar sérias complicações, principalmente em gestantes. A doença é causada pelo vírus da rubéola e, apesar de ser frequentemente confundida com o sarampo, a rubéola é uma condição diferente e menos grave na maioria dos casos.
Como se transmite e quais os sintomas?
A rubéola é transmitida através de gotículas de saliva ou secreções nasais expelidas por uma pessoa infectada ao tossir, espirrar ou falar. O período de incubação do vírus, ou seja, o tempo entre o contágio e o aparecimento dos primeiros sintomas, pode variar de 14 a 21 dias.
Os sintomas são, em geral, leves e podem passar despercebidos. Eles incluem:
- Manchas avermelhadas na pele: O sintoma mais característico, que geralmente começa no rosto e se espalha para o resto do corpo, durando cerca de três dias.
- Febre baixa: Geralmente abaixo de 38,5°C.
- Inchaço dos gânglios: Principalmente atrás das orelhas e no pescoço.
- Dor de cabeça e mal-estar.
O perigo da rubéola na gestação
O grande risco da rubéola não está na doença em si, mas em suas consequências para uma gestante não imunizada. Se uma mulher grávida contrai o vírus, principalmente no primeiro trimestre da gestação, a rubéola pode ser transmitida para o feto, causando a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC).
A SRC é uma condição grave que pode levar a:
- Malformações congênitas: Defeitos no coração, cegueira (catarata), surdez e problemas neurológicos.
- Retardo de crescimento e mental.
- Aborto espontâneo ou morte do feto.
Vacinação: A melhor forma de prevenção
A principal e mais eficaz medida de prevenção contra a rubéola é a vacinação. A vacina é a Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) e faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Brasil. A vacinação de crianças e adultos é crucial para erradicar a doença e proteger a população, especialmente as mulheres em idade fértil.
É importante que mulheres que pretendem engravidar verifiquem se estão imunizadas. Se não estiverem, devem ser vacinadas antes de engravidar, já que a vacina é contraindicada durante a gestação. A rubéola pode ser facilmente evitada, e a vacinação é a maior ferramenta para garantir a saúde pública e a segurança das futuras gerações.
Publicar comentário