Pensa sĂł: um pai detesta uma filha. AĂ faz o seguinte — decide montar uma holding familiar. Mas, em vez de unir a famĂlia, transforma o planejamento em um “clube exclusivo”, com entrada proibida justamente para ela. Contrato social alterado, patrimĂ´nio transferido, decisões tomadas… tudo milimetricamente pensado. SĂł esqueceram um detalhe: a lei.
No fim, o Tribunal anulou as alterações e devolveu Ă herdeira o direito que sempre foi dela. (O processo nĂŁo fala sobre o estado da famĂlia depois disso… mas dá pra imaginar.)
Moral da histĂłria: gostar ou nĂŁo gostar nĂŁo cabe no Direito. Planejamento sucessĂłrio sĂł funciona com inteligĂŞncia, transparĂŞncia e dentro da lei.
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