Dívida Milionária e Alívio Temporário: Corinthians negocia com Rojas e evita novo Transfer Ban

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São Paulo — O Corinthians não cumpriu o prazo final estabelecido pela Corte Arbitral do Esporte (CAS), que expirou nesta sexta-feira (7), para pagar os R$ 41,5 milhões devidos ao meia paraguaio Matías Rojas. No entanto, em um movimento de alívio temporário para o clube, o estafe do jogador descartou acionar imediatamente a FIFA para impor um novo transfer ban.

A Origem da Dívida e a Condenação

A condenação tem origem no ano passado, quando Matías Rojas rescindiu seu contrato unilateralmente com o Timão, alegando atraso no pagamento de direitos de imagem.

  • Valores: A dívida inicial, somada aos juros e à indenização determinada pela CAS (última instância da Justiça desportiva), chegou a aproximadamente R$ 41,5 milhões. Este montante corresponde ao que Rojas teria a receber até o final de seu contrato, previsto para junho de 2027.
  • Decisão Judicial: O CAS não apenas manteve a condenação original da FIFA, como também elevou o valor da indenização.
  • Transfer Ban Ativo: A situação é especialmente crítica porque o Corinthians já está cumprindo um transfer ban imposto pela FIFA devido a uma dívida de R$ 34 milhões com o Santos Laguna, do México, pela contratação do zagueiro Félix Torres. Um segundo bloqueio impediria o clube de registrar novos jogadores por mais três janelas de transferências.

🤝 Negociação e Sobrevivência

Apesar do calote no prazo final, o que juridicamente já permitiria a Rojas acionar a punição, o estafe do paraguaio manteve a postura de negociação, demonstrando abertura para um acordo de parcelamento do débito.

A diretoria corintiana está em contato com os representantes de Rojas justamente para evitar que a FIFA seja notificada. O clube precisa urgentemente de uma solução amigável para limpar sua barra e ter a possibilidade de contratar reforços nas próximas janelas.

A situação de Rojas não é a única. O Corinthians ainda enfrenta processos pendentes no CAS por dívidas relacionadas à contratação de Rodrigo Garro (cerca de R$ 22,7 milhões ao Talleres-ARG) e ao empréstimo de Maycon (cerca de R$ 6,7 milhões ao Shakhtar Donetsk-UCR), somando um cenário financeiro de grande fragilidade.

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