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COLUNA DO SEU LUIS: ESCLARECENDO AS VERDADES E MENTIRAS SOBRE A USINA TERMOELÉTRICA EM CAÇAPAVA, NO INTERIOR DE SÃO PAULO

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Legislação ambiental é tema sério e fiscalizado pelo Ibama, assim hipóteses levantadas por um grupo de pessoas contrárias à instalação da termoelétrica em Caçapava estão desvirtuando a discussão, com acusações como se a construção de uma termoelétrica devastasse uma região completamente, como se fosse produzir doenças à população e isso é preciso evitar, também não se pode criar pânico completamente desnecessário nas pessoas.

Vamos aqui esclarecer porque já está parecendo que Caçapava vai ser a nova Chernobyl:

O uso de gás natural é algo amplamente utilizado no Brasil, não é nem um pouco uma novidade. Inclusive o gás natural é hoje uma das melhores alternativas para a geração de energia em termoelétricas, pois substitui o uso de combustíveis nocivos ao meio ambiente, como o carvão e o óleo combustível.

Mas por que ter uma termoelétrica?

O atual estágio do setor elétrico nacional precisa garantir a segurança do abastecimento de energia, exatamente em razão do aumento da geração de fontes renováveis – cuja produção de energia é intermitente, depende de sol e de vento.

Como efeito cíclico, essa expansão, que foi grande nos últimos anos, exigiu do setor elétrico brasileiro a contratação de novas usinas térmicas, que possuem a capacidade de geração de energia a qualquer momento.

Portanto, permitirão que a expansão da geração renovável com fontes solar e eólica sigam crescendo.

Além disso, promovem a segurança energética, enquanto não faz sol, enquanto não venta, ou se há crise hídrica, o estado aciona a termoelétrica, que com gás natural consegue gerar uma energia firme e na hora que for solicitada.

É a garantia de não ter apagão.

As pessoas também alegam que o Ibama está impedindo, enquanto o Ibama e a Usina ainda estão em fase de análise da licitação.

Falam que nem passaram ainda em audiências públicas, mas elas estão marcadas para acontecer no início de julho e elas fazem parte também do processo de licitação do Ibama, nada está acontecendo de forma irregular.

Os estudos foram feitos pelos últimos 2 anos e apresentados, isso inclui implantação de estação de monitoramento das emissões, o Ibama não permitiria uma concentração de gases sendo dispersa na atmosfera.

Vá até a audiência pública para entender, se as pessoas ficassem doentes como estão querendo anunciar, nosso país já viveria essa calamidade faz tempo.

Quanto ao uso da água segue a mesma lógica, o DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica, inclusive já autorizou o uso.

Até por vir a ser uma termoelétrica nova, virá com tecnologia mais avançada que as demais, assegurando baixo consumo de água, será a termoelétrica que menos consumirá água no país e, se isso é mostrado e comprovado no estudo do projeto, a usina, quando em operação, será cobrada por isso.

É muito difícil saber quando é verdade ou não alguma informação na internet, por isso falo para você do Vale do Paraíba acompanhar as audiências públicas que acontecerão dias 2 e 4 de julho.

É importante a gente se preocupar com a nossa saúde e com o meio ambiente, mas não podemos espalhar desespero desnecessário nas pessoas que estão próximas a nós.

Ricardo Sapia é jornalista com passagens pela Record, Band e SBT. Hoje tem a “Coluna do Seu Luis” que é retransmitida diariamente em várias rádios do Brasil e faz o “15 Minutos com o Sapia”, onde entrevista personalidades do mundo político, empresarial e esportivo.