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Fumaça, calor e falta de chuva: veja cuidados com os pets

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Assim como nas pessoas, os animais também são afetados por condições climáticas adversas. Tutores têm que ficar atentos à saúde do animalzinho.

Um combo climático de problemas atinge o Brasil nestes dias: não chove em grande parte do país há dias, faz muito calor e uma névoa densa de fumaça paira no céu da capital mineira há dias.

Assim como os humanos, os animais de estimação também estão susceptíveis a essas adversidades e podem adoecer.

Segundo médicos veterinários as dicas são para proporcionar bem-estar aos cães e gatos.

Uma delas é que os animais tenham acesso irrestrito à água, que pode até ser servida com pedras de gelo.

Além dessa orientação, o especialista listou uma série de cuidados que devem ser seguidos pelos tutores em dias em que o “maçarico estiver ligado”.

Água e alimentação

Sirva água fresca abundantemente;

Ofereça frutas que tenham caldo, como melancia e melão.

As cítricas devem ser evitadas.

Uva jamais deve ser dada aos animais;

Para os gatos, sirva ração úmida, além da seca;

Picolés feitos com frutas, próprios para cachorros e gatos, podem ser oferecidos;

Água de coco à vontade;

Gelatina sem açúcar também é uma alternativa refrescante.

Ambiente fresco e umidificado

Ligue o umidificador elétrico no ambiente onde o pet fica;

Caso o tutor não tenha o aparelho, uma bacia e um balde com água também ajudam;

Uma toalha encharcada com água ainda é uma alternativa;

Deixe o animal na sombra, em local fresco, com corrente de ar.

Solução fisiológica

A solução fisiológica pode ser aplicada nos olhos;

Não aplique nos ouvidos;

No nariz, o ideal também é não pingar, porque os bichos ficam irritados.

A exceção é quando eles estiverem espirrando, mas, neste caso, é preciso ter orientação do veterinário.

Temperatura corporal

Cães e gatos não transpiram e, por isso, não têm como regular a temperatura do corpo.

Os animais com focinho curto, principalmente os gatos, têm dificuldade para respirar.

Como alternativa, a recomendação é dar banho frio no animal, o que ajudar na regulação térmica do corpo.

Problemas respiratórios

Caso o animal esteja ofegante ou tenha qualquer outra dificuldade para respirar a dica é que o tutor providencie atendimento veterinário para o animal.

Caminhada

Segundo o médico-veterinário, o ideal é que o animal seja levado para passear no começo da manhã, até as 9h, ou após as 17h.

A caminhada não é recomendada caso o chão/calçada/asfalto estejam quentes, pois podem queimar as almofadinhas das patas;

O tutor precisa levar uma garrafa com água para servir ao animal;

Durante o passeio, caso o animal “empaque”, é preciso respeitá-lo porque ele chegou ao limite. Neste caso, o bicho deve ser carregado pelo tutor.

Caso o tutor insista na caminhada, o pet pode ter hipertermia (elevação da temperatural corporal).

Tutor, fique atento!

Caso o tutor tome todas essas providências e mesmo assim o animal fique prostrado, é preciso procurar ajuda veterinária.

Ondas de calor

Os animais não perdem temperatura pela respiração e nem pela transpiração, porque os pelos mantêm o calor do corpo.

O tempo seco e quente prejudica as barreiras de defesa do aparelho respiratório, o que pode causar traqueíte – dor e infecção de garganta – que deve ser tratada com antibióticos sob orientação veterinária.

Esse quadro também pode vir acompanhado da doença infectocontagiosa tosse dos canis.

A fumaça pode irritar as vias aéreas dos cães, principalmente os de pequeno porte, como os poodles e yorkshires.

Atenção aos gatos, eles são os mais prejudicados.

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