BH e Região Metropolitana
Lei que garante R$ 468,6 mi para ônibus elétricos e Izidora é sancionada
A edição do Diário Oficial do Município (DOM) deste sábado (6) trará publicação da Lei 11710/2024, que autoriza a Prefeitura de Belo Horizonte a contratar operação de crédito interna, com garantia da União, equivalente a R$ 468,6 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF) para a aquisição de ônibus elétricos para a renovação da frota e obras de urbanização de vilas e favelas
A edição do Diário Oficial do Município (DOM) deste sábado (6) trará publicação da Lei 11.710/2024, que autoriza a Prefeitura de Belo Horizonte a contratar operação de crédito interna, com garantia da União, equivalente a R$ 468,6 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Caixa Econômica Federal (CEF) para a aquisição de ônibus elétricos para a renovação da frota e obras de urbanização de vilas e favelas.
Os recursos estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, que investe em áreas essenciais à saúde, educação, mobilidade, qualidade de vida e acesso a direitos.
Parte da verba – R$ 151,55 milhões – será usada na modalidade Periferia Viva – Urbanização de Favelas. Um dos projetos contempla o Izidora, onde residem cerca de 1,5 mil famílias. A PBH já tem aprovado um programa de proteção ambiental e melhorias junto aos moradores das ocupações Rosa Leão e Helena Greco, que integram o Izidora.
Na Vila Cabana Pai Tomás, assentamento de grande porte localizado na região Oeste da capital, a PBH pretende implantar um parque linear no Setor Boa Vista, buscando a proteção ambiental e o atendimento das demandas da comunidade por áreas de convívio e lazer, além de urbanização de vilas e becos e construção de 60 unidades habitacionais de interesse social.
Ônibus elétrico
Dentro da categoria Mobilidade Urbana Sustentável, a PBH conta com R$ R$ 317,07 milhões para a compra de 100 ônibus elétricos, além das estruturas de recarga. Os recursos fazem parte do eixo Cidades sustentáveis. Os ônibus serão adquiridos pela PBH e o serviço será prestado por empresas concessionárias em linhas específicas, determinadas pela Superintendência de Mobilidade (Sumob).
No final do ano passado, a Prefeitura lançou o Plano de Mobilidade Limpa, que prevê a substituição de 40% da atual frota, até 2030, por ônibus com energia limpa, entre os quais ônibus elétricos. O Plano prevê a redução da emissão de carbono e alinha o município aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU.
Nesta sexta-feira (5), a PBH iniciou uma nova fase de testes com ônibus elétricos na capital. Um veículo da empresa Marcopolo está operando na linha 2101 (Grajaú/Sion), em quatro viagens que partem do ponto final da Avenida Silva Lobo.