Minas Gerais
“O Caminho de volta”: Obra póstuma narra vivências e desafios da juventude
Um grupo de amigos do ensino médio passa por uma verdadeira provação no dia da formatura da turma. Um acidente traça novos rumos nas vidas de todos eles e e puxa o fio da narrativa de “O Caminho de volta”.
As vivências e histórias a partir do evento marcante na vida de todos e, principalmente, da protagonista Maria Elizabeth, uma jovem que tem a vida completamente alterada com a morte do irmão mais velho, Daniel, no acidente. Depois de passar um tempo fora de casa, andando pelo mundo, o rapaz volta e se forma junto com ela. Mas a fatalidade traça novos rumos nas vidas do grupo.
A obra póstuma do jovem Caio César Ribeiro de Paula, além de proporcionar a oportunidade de revisitar a juventude, uma das mais marcantes etapas da vida, também provoca emoções significativas, causa ansiedade, causa expectativa, desenvolve no leitor um comportamento de torcedor, que vai vibrar e torcer muito pelos personagens.
“Caio, possivelmente, retratou nessa narrativa ficcional, muitas das suas vivências. Era um colhedor de amizades e um plantador de amigos, como engenheiro florestal que era. Prova dessas afirmações é a existência dessa obra, que só se tornou pública, graças a um desses amigos que ele plantou ainda na infância. O amigo Everaldo, que fez com que a família tomasse conhecimento da narrativa”, enfatiza o pai de amor de Caio, Wander Ferreira.
SOBRE O AUTOR
Caio nasceu no dia em que o mundo assistiu à oficialização do Tratado de Reunificação Alemã, em 3 de outubro de 1990. Nasceu em Caetanópolis, na região central de Minas Gerais. Estudou sempre em escolas públicas, com início em Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, sequenciando em escolas de Caetanópolis e culminando na graduação em Engenharia Florestal, na Universidade dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, campus de Diamantina. Passou dois anos na Universidade de Denver, no Colorado, Estados Unidos, onde deslanchou no projeto Ciências Sem Fronteira. Conquistou amizades de pessoas de diversas partes do mundo que levou até seus últimos dias. Desde pequenino, era ficcionado pela escrita e pela leitura, e tudo que lhe caísse as mãos. Amava as revistinhas em quadrinhos e o bruxo Harry Potter; passava noites inteiras aguardando o momento em que as vendas de um novo livro da série fosse lançado. Não aguardava as publicações traduzidas, pedia que fosse comprada a versão original mesmo em inglês. Em seu livro “O Caminho de Volta”, certamente, Caio levou para a ficção muito do que viveu, muito do que ouviu e muito do que pensava viver, mas precisou a chamada daquele que sabe de tudo, Deus, fazer “O Caminho de Volta”.
