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Polícia cobra Corinthians sobre recebimento de R$ 56 milhões no caso VaideBet

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Uso de intermediadoras levantou suspeita da polícia

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Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

A Polícia Civil de São Paulo solicitou esclarecimentos ao Corinthians no âmbito da investigação sobre o possível uso de laranjas na intermediação do antigo contrato de patrocínio com a empresa VaideBet.

Em um ofício elaborado na noite de quarta-feira (9), o delegado Tiago Fernando Correia cobra explicações do clube sobre o recebimento de R$ 56 milhões.

A polícia não estabeleceu prazo para a resposta do Corinthians, mas conta com o bom senso do clube para responder de forma rápida aos questionamentos.

O principal foco da investigação recai sobre este pagamento, feito através de três intermediadoras: Otsafe – Intermediação de Negócios e dois CNPJs distintos da Pagfast EFX Facilitadora de Pagamentos.

O contrato do Corinthians com a VaideBet permitia a utilização das empresas Zelu Brasil ou Pay Brokers como intermediadoras de pagamento.

A VaideBet transferiu R$ 10 milhões ao Corinthians via Pay Brokers.

A informação foi inicialmente publicada pelo “ge” e confirmada pelo Lance!.

Suspeita de laranja motivou investigação

Segundo os termos contratuais, caso a VaideBet utilizasse outras intermediadoras, seria necessário solicitar autorização por escrito e obter a aprovação prévia do clube.

Até o momento, não há comprovação de que essa exigência tenha sido cumprida, o que levou as autoridades a cobrarem um posicionamento oficial do Corinthians.

O documento, assinado pelo delegado Tiago Fernando Correia, também solicita ao clube o contato de Luís Ricardo Alves, conhecido como Seedorf, superintendente financeiro na atual gestão de Augusto Melo.

Seedorf já havia prestado depoimento no início de setembro, mas a oitiva foi interrompida devido à tentativa de intervenção de seu advogado, que teria buscado direcionar as respostas do depoente na ocasião.

A investigação sobre o contrato entre o Corinthians e a VaideBet está em andamento desde maio, após surgirem suspeitas de que um laranja poderia estar envolvido na intermediação do acordo.