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Um Homem Por Inteiro: entre o brilho e a falta de sintonia

Jeff Daniels e Diane Lane se destacam, mas a série falha em capturar a mordacidade do romance original de Tom Wolfe

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Estreia desta quinta-feira (2) na Netflix , a minissérie em seis episódios Um Homem Por Inteiro , baseada no romance homônimo de Tom Wolfe e estrelada por Jeff Daniels e Diane Lane , com direção de Regina King e roteiro de David E. Kelley , apresenta uma promessa imensa, mas pouco cumpre.

Na trama, interesses políticos e comerciais entram em conflito quando Charlie Croker, um magnata do mercado imobiliário de Atlanta à beira da falência, defende seu império de quem quer lucrar em cima da sua desgraça.

De acordo com a crítica do Flixlândia , Um Homem Por Inteiro captura o espírito da era dos anos 1990 descrita por Wolfe com uma reimaginação para a os Estados Unidos de 2024, oferecendo um cenário instável que reflete desafios contemporâneos. No entanto, apesar de sua adaptação moderna, a série padece de uma execução que por vezes parece desconexa e superficial.

Jeff Daniels e Diane Lane oferecem atuações convincentes, elevando o material com seu carisma e profundidade, mas a série luta para manter um equilíbrio entre a sátira e a seriedade, perdendo em alguns momentos a mordacidade característica de Wolfe .

A direção de Regina King é competente, mas a série, em sua essência, não alcança a acidez e a crítica social aguda que o romance original ostentava. A adaptação de Kelley simplifica excessivamente a narrativa complexa de Wolfe , resultando em uma experiência que, embora visualmente agradável e bem atuada, carece do impacto satírico esperado.

A série se beneficia de momentos de brilho genuíno, especialmente nas interações entre Daniels e os demais atores, como Bill Camp e Aml Ameen . No entanto, o enredo se arrasta em muitos momentos e a série luta para encontrar seu tom, balançando entre o dramático e o satírico sem se comprometer totalmente com nenhum dos dois.

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