Vera Zimmermann e Tiago Martelli estrelam obra de ganhador do Nobel sobre relações familiares

Considerado pela crítica literária norueguesa como uma espécie de Beckett contemporâneo, o romancista e dramaturgo norueguês Jon Fosse causou certa polêmica no mundo literário ao receber em 2023 o prêmio Nobel de Literatura.

Boa parte da comunidade literária europeia discordou da escolha à época, o que gerou certo desconforto com novas edições de títulos do autor, entre elas a reedição de sete romances que, encadeados, são conhecidos como sua opus magna, Septologia I-VII .

Acaloradas, as discussões sobre a obra de Fosse passam ao largo dos diretores Lavínia Pannunzio e Carlos Gardim, que assinam a montagem de Mãe e Filho , peça escrita por Fosse em 1997 e que ganha sua primeira montagem no Brasil a partir de sábado, 06 de julho, quando chega ao palco do Teatro do Sesc Ipiranga, em São Paulo.

Estrelado por Vera Zimmermann e Tiago Martelli, Mãe e Filho narra o encontro entre uma mulher e um rapaz que são ligados apenas pela maternidade. Ela deu à luz e, desde então, nunca mais teve contato com o rapaz, criado pelos avós. Na vida adulta, ele a busca para tentar compreender o seu passado e o que ainda os une.

Discutindo temas como a liberdade feminina, o direito às próprias decisões sobre seu corpo e as muitas formas de maternidade, o drama cumpre temporada até 11 de agosto, com sessões de sexta-feira a domingo, às 20h (sex. e sáb) e às 18h (dom e feriados). Os ingressos custam de R$ 25 (meia) a R$ 50 (inteira).

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