BH e Região Metropolitana
Filhotes de tamanduá-bandeira do Zoo ganham nomes escolhidos pela população
Anahí, Pequi e Curumin são os nomes escolhidos pela população para os filhotes de tamanduás-bandeira do Zoológico de BH A enquete virtual que definiu os nomes foi realizada na semana passada, por meio do instagram (@prefeiturabh)
Anahí, Pequi e Curumin são os nomes escolhidos pela população para os filhotes de tamanduás-bandeira do Zoológico de BH. A enquete virtual que definiu os nomes foi realizada na semana passada, por meio do instagram (@prefeiturabh). Os nomes escolhidos fazem referência à cultura indígena e também ao Cerrado, segundo maior bioma do país.
A enquete contou com quatro opções de nomes para cada filhote, sendo uma fêmea e dois machos. As sugestões elaboradas pela equipe da Seção de Mamíferos do Zoo de BH, em parceria com a Gerência de Educação Ambiental da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica (FPMZB), gestora do espaço, privilegiaram referências tipicamente nacionais, valorizando a rica biodiversidade do país.
A ação vai além da escolha do nome, buscando integrar ainda mais a população com o Zoológico, além de destacar o seu importante papel na conservação de espécies, conforme explica a gerente de Educação Ambiental da FPMZB, Ana Paula Assunção. “Envolver a população para a escolha dos nomes dos filhotes é uma ação interativa e de educação ambiental. O Zoo tem um papel muito importante na conservação das espécies e quando conseguimos uma reprodução com êxito, como é o caso do tamanduá-bandeira, é preciso divulgar e também integrar as pessoas nesse processo”.
Anahí, na língua guarani é geralmente interpretado como “flor” ou “flor perfumada”, teve 45% dos votos; Pequi, espécie de árvore do Cerrado, obteve 40%; e Curumin, do tupi “kunmim” (menino) teve 33% da preferência do público. “Acredito que essa ação educativa não somente oportuniza a conscientização da população sobre conservação e conhecimento de uma espécie da fauna brasileira, como também ressalta sentimentos de afetividade e respeito pelos animais.”, conta a bióloga e gerente da Seção de Mamíferos, Valéria Pereira.
Os filhotes já podem ser vistos pelos visitantes no recinto, percorrendo todo o espaço. Com exceção de Pequi, o caçula com pouco mais de 50 dias, que ainda está recebendo mais atenção dos pais, principalmente de sua mãe, que na maior parte do tempo o mantém em suas costas. Todos os filhotes estão com bom desenvolvimento e sendo acompanhados pelas equipes técnicas no Zoo.
O tamanduá-bandeira é uma espécie nativa e está classificada como “vulnerável” nas Listas Vermelhas de Espécies Ameaçadas de Extinção (IUCN, 2008 e ICMBio, 2014). Com os últimos nascimentos, a família da instituição passa a contar com 10 integrantes.
Conheça a família de tamanduás-bandeira do Zoo de BH:
“Arthur”:
macho adulto, vindo do Zoológico de Goiânia em 6 de agosto de 2008, é pai do macho “Joselito” e da fêmea “Bia”.
“Tatá”:
fêmea adulta, vinda por meio do Ibama em 24 de abril de 2013.
“Joselito”:
macho adulto, nascido no Zoológico/BH em 19 de junho de 2015. Filho do adulto “Arthur”.
“Doca”:
macho adulto, vindo por meio do Ibama em 25 de outubro de 2011. Pai dos últimos 3 filhotes, ainda sem nome, nascidos no Zoo/BH.
“Ana”:
fêmea adulta, vinda por meio do Ibama em 25 de outubro de 2011. Mãe do filhote macho – Pequi – nascido em 12 de março 2024.
“Clara”:
fêmea adulta, vinda por meio do Ibama em 25 de outubro de 2011. Mãe da filhote fêmea – Anahí – nascida em 26 de fevereiro de 2024.
“Bia”:
fêmea adulta, nascida no Zoológico/BH em 28 de dezembro de 2013. Filha do adulto “Arthur” e mãe do filhote macho – sem nome – nascido em 30 de setembro de 2023.
“Curumin”:
macho filhote, nascido no Zoológico/BH em 30 de setembro de 2023, filho de “Doca” e “Bia”.
“Anahí”
: fêmea filhote, nascida no Zoológico/BH em 26 de fevereiro de 2024, filha de “Doca” e “Clara”.