BH e Região Metropolitana

Projeto MAP em Movimento leva oficinas de arte aos Centros Culturais municipais

Um museu expandido, que circula pela cidade e dialoga com diversos públicos Este é um dos objetivos do projeto “MAP em Movimento”, desenvolvido pelo Educativo do Museu de Arte da Pampulha

Publicado

6 meses atrás

abril 19, 2024

Por

Editoria BS Notícias Cidades

Projeto MAP em Movimento leva oficinas de arte aos Centros Culturais municipais

Um museu expandido, que circula pela cidade e dialoga com diversos públicos. Este é um dos objetivos do projeto “MAP em Movimento” , desenvolvido pelo Educativo do Museu de Arte da Pampulha. Nas próximas semanas, o projeto chega a três diferentes Centros Culturais municipais com ações que englobam a pintura e a fotografia. Todas as ações são gratuitas e não precisam de inscrição prévia. As ações integram o Programa “Caravanas da Cultura”, desenvolvido pela Secretaria Municipal de Cultura e Fundação Municipal de Cultura, voltado à capacitação de artistas e produtores culturais.

Nesta sexta-feira (19) , o “MAP em Movimento” estará no Centro Cultural Padre Eustáquio (Região Noroeste) com uma oficina de Pintura com pigmento mineral. A atividade começa às 15h, será apresentada uma contextualização a partir da história da arte, as técnicas mais tradicionais e temas comuns. Serão abordados conceitos como cor, luz, sombra, volume, composição, pintura abstrata e figurativa.

Já na quinta-feira (25) , o projeto estará no Centro Cultural Zilah Spósito (Região Norte) com uma ação que irá trabalhar a Cultura Visual , abordando a relação do grupo com a cidade e o cotidiano dos frequentadores do Centro Cultural. As atividades começam às 14h e terão como objetivo fortalecer o coletivo, mas também abordar os temas relevantes para os participantes.

Em maio, o Centro Cultural São Geraldo (Região Leste) recebe uma oficina de Fotografia . A ação acontece no dia 15 de maio, a partir das 14h , e irá explorar a fotografia como ponto de partida para a preservação da memória do Bairro São Geraldo, com foco nos moradores mais antigos que frequentam o Centro Cultural. A ideia é explorar como as fotografias dos participantes podem funcionar como uma linguagem para compreender as narrativas presentes na formação da memória do Bairro São Geraldo.

Segundo Aretha Gallego, gerente de Museus e Centro de Referência da Fundação Municipal de Cultura, o projeto busca sensibilizar o público sobre arte, cultura e patrimônio de forma mais democrática, compartilhando experiências. “Queremos ampliar o diálogo com os moradores de Belo Horizonte, pessoas que se interessam por arte e cultura e também com os frequentadores destes Centros Culturais. A ideia é incentivar a comunidade a expressar suas visões e opiniões sobre a função e a importância dos museus na sociedade, além de estabelecer conexões significativas entre a produção artística e o cotidiano da comunidade, tornando a arte moderna e contemporânea mais acessível, encorajando estas pessoas a se expressarem e contribuírem para a cultura local”, destaca.

Sobre o Projeto

O “MAP em Movimento” é uma atividade participativa e inclusiva que visa explorar as potencialidades e os desafios da cidade e a sua relação com a arte e cultura. Realizada pela equipe do setor Educativo do Museu de Arte da Pampulha, o projeto leva às instituições públicas, tais como os Centros Culturais municipais, uma proposta de instalação educativa na qual o público é convidado a refletir sobre os processos formadores da lógica museológica. Os participantes respondem a uma pergunta chave: “Para que serve um museu?”. As respostas serão analisadas posteriormente, sendo transformadas em um material de pesquisa educativa para o Museu.

Na segunda etapa da atividade, o Educativo do MAP prevê a realização de oficinas de formação, que são definidas em conjunto com a coordenação de cada Centro Cultural A ideia é atender de forma direcionada o público e os objetivos daquela unidade ou instituição. Além disso, são oferecidos apoio material e presencial para a realização das atividades educativas.

Sobre o Programa “Caravanas da Cultura”

O Programa “Caravanas da Cultura” surgiu em 2018 com o objetivo de apresentar e orientar empreendedores quanto ao conteúdo de editais de arte e de fomento promovidos pela Prefeitura de Belo Horizonte. A partir de 2021, o Programa passou a promover encontros com a classe artística com o objetivo de ouvir a sociedade civil e debater sobre a aplicação dos recursos da Lei Aldir Blanc e da Lei Paulo Gustavo.

Agora, em 2024, o “Caravanas da Cultura” passa a atuar também na capacitação de agentes culturais. Por meio de instituições parceiras como o Instituto Vivas e o Observatório da Diversidade Cultural, o Caravanas da Cultura promoverá encontros nas nove regiões da cidade, com ações nos Pontos de Cultura e nos Centros Culturais municipais. O objetivo é fortalecer a democratização da cultura, a garantia dos direitos culturais e a descentralização das políticas culturais, através da realização de atividades em rede sobre as principais ações e projetos desenvolvidos pela Prefeitura de Belo Horizonte, garantindo a participação social e a difusão de oportunidades para o campo cultural da cidade.

Os primeiros encontros aconteceram no final de março, e as ações se estendem até junho, nas 9 regionais de Belo Horizonte. A cada novo encontro, o Caravanas da Cultura irá reunir grupos e coletivos, entidades e organizações culturais, Redes locais, lideranças comunitárias, entre outros agentes com a intenção de ouvir e compreender as demandas locais, discutir a cultura de Belo Horizonte nos seus aspectos de acesso, fomento, institucionalização, memória e formação, além de ampliar a oferta de ações formativas voltadas para elaboração e gestão de projetos.

Nos encontros, serão apresentadas oportunidades na área cultural, tais como editais de fomento que estejam abertos; a implementação da PNAB e de outras políticas culturais específicas; o Programa Cultura Viva e Fórum dos Pontos de Cultura de Belo Horizonte; Festivais e projetos como o FIT-BH, o FIQ-BH, o FAN-BH e a Virada Cultural, entre outros. Também haverá espaço para a capacitação, com workshops temáticos na área de projetos culturais, construção de portfólios, negócios da cultura, Pontos de Cultura e criação de redes de troca.

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