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Bahia

Biblioteca Juracy Magalhães Jr recebe líderes de diferentes crenças em bate-papo sobre intolerância religiosa

A atividade será na próxima terça-feira (23/01), das 14h às 17h.

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Biblioteca Juracy Magalhães Jr recebe líderes de diferentes crenças em bate-papo sobre intolerância religiosa

Em alusão ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro, a Biblioteca Juracy Magalhães Júnior – Salvador, unidade da Fundação Pedro Calmon (FPC/Secult-BA), recebe líderes de diversas religiões e crenças para um bate-papo sobre o tema: Intolerância Religiosa – Ainda dá para tolerar?. A atividade será na próxima terça-feira (23/01), das 14h às 17h.

O ato ecumênico é aberto ao público, e acontece no espaço Caramuru, com as presenças do Babalorixá do Terreiro Ilê Axé Ominitá, Uilson Nunes Cardoso; do Pastor Sênior da Igreja Batista El Shadai e professor de teologia, Daniel Nunes dos Anjos; do Pároco da Igreja de Sant’Ana, 38 anos de ordenação sacerdotal, Padre Ângelo; Missionário da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Elder McDonald; e do Coordenador mediúnico da Casa de Oração Bezerra de Menezes (Cobem), colaborador e palestrante e administrador das redes sociais Roteiro Espírita, Robson Ferrer.

Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa

No Brasil, no dia 21 de janeiro, comemora-se o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, instituído pela Lei Federal nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, após a morte da Iyalorixá baiana. Fundadora do Ilê Asé Abassá, Gildásia dos Santos e Santos, conhecida como Mãe Gilda, que teve sua casa e terreiro invadidos por um grupo de outra religião. Injustamente caluniada, perseguida e agredida física e verbalmente junto com o marido, ela morreu, vítima de um infarto fulminante.

A Constituição Brasileira, em seu Artigo V, Inciso VI, preconiza que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias, entretanto, a desinformação, o preconceito, a discriminação e a intolerância continuam sendo os principais motivos do desrespeito as religiões.

Fonte: Ascom/FPC